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Bocão 64

sábado, 21 de maio de 2022

Hábitos de consumo das brasileiras antecipam tendências no setor de beleza

O estudo mostra que 64% das pessoas estão mais dispostas a ouvir conselhos dos especialistas, especialmente após a onda de desenvolvimento de novas vacinas para o enfrentamento à pandemia. Consequentemente, é esperado que a ciência em alta também impacte na escolha por produtos com eficácia comprovada em evidências científicas. Além disso, 81% das mulheres acreditam que ingredientes naturais são mais seguros para a pele, uma tendência que deve se expandir para que marcas busquem novas fórmulas e manipulações.
“Vimos os hábitos de compra e de beleza se modificarem no mundo todo, provocando também um movimento de mudança das empresas. No Brasil, por exemplo, as mulheres já vêm colocando em prática vários desses novos comportamentos, como a preferência por serviços digitais de compras, o interesse maior em rituais de beleza e transformações na relação com a imposição de padrões estéticos e com a própria autoestima”, comenta a diretora-executiva de Marketing na categoria de maquiagem da Avon Brasil, Juliana Barros.

Rituais de autocuidado

A pesquisa mostra que os rituais de autocuidado continuarão a fazer parte da rotina de consumidores mesmo após reabertura de salões de beleza. Com as restrições sociais implementadas, houve um aumento pela preferência por produtos de tratamento em casa, como itens voltados para massagens, limpadores e itens para banho, em 2020.

“Enfrentar uma nova realidade trouxe uma perspectiva diferente sobre beleza para os consumidores, que se aprofundaram em suas preferências pessoais. A partir disso, passaram a ter mais conhecimento e interesse ao que compõe sua rotina de autocuidado”, explica a executiva.

Os rituais do dia a dia também são fortalecidos a partir de uma nova ótica: produtos de beleza foram apontados como a principal forma de ajuda para o alívio do estresse (64%). Já a apreciação do processo de envelhecimento também ganha destaque – duas a cada cinco mulheres de 55 anos entrevistadas já não consideram rugas e linhas finas como suas maiores inseguranças com a pele, por exemplo.

‘Olha de Novo’

Recentemente, a Avon também realizou, no Brasil, a pesquisa chamada “Olha de Novo”, em parceria com a empresa de consultoria Grimpa, sobre possíveis transformações nos hábitos de consumo e beleza de mulheres no País após o início da pandemia. O estudo revelou diversas semelhanças com os resultados da pesquisa global, mostrando que, para as brasileiras, essas tendências já fazem parte da sua realidade.

Um exemplo é a própria digitalização, aspecto importante para 67% das entrevistadas da pesquisa “Olha de Novo”, que sinalizaram que o e-commerce se tornou o seu principal canal de compras. Outro ponto em comum entre os levantamentos é a transformação na forma como as mulheres lidam com a pressão estética: no Brasil, 80% das entrevistadas afirmaram que a autoestima se tornou uma questão de bem-estar e não de padrões, priorizando a saúde (69%) e as qualidades pessoais (24%).

O estudo sobre os hábito de consumo revelou que as mulheres brasileiras, assim como as estrangeiras, também estão investindo mais em rituais de autocuidado e que essa prática também tem um papel positivo na saúde mental da maioria. Cerca de 34% das entrevistadas revelaram estar mais interessadas em produtos de cuidado com a pele e do corpo com o objetivo de cuidar mais de si mesmas. Além disso, 80% afirmaram que tais produtos foram aliados no aumento da sensação de bem-estar durante a pandemia.


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