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Bocão 64

domingo, 19 de junho de 2022

Após onda de Covid-19, Coreia do Norte relata “epidemia” de doença intestinal


A Coreia do Norte enviou equipes médicas e investigadores epidemiológicos para uma província que luta contra o surto de uma doença intestinal não identificada, informou a mídia estatal neste domingo (19).

Pelo menos 800 famílias que sofrem do que a Coreia do Norte chamou de “epidemia entérica aguda” receberam ajuda na província de Hwanghae do Sul até agora. Autoridades sul-coreanas dizem que pode ser cólera ou febre tifóide.

O novo surto, relatado pela primeira vez na última quinta-feira (16), aumenta ainda mais a pressão sobre o país isolado, que luta contra a escassez crônica de alimentos e uma onda de infecções por Covid-19.

No domingo, a agência de notícias estatal KCNA detalhou os esforços de prevenção, incluindo quarentenas, “triagem intensiva para todos os residentes” e tratamento especial e monitoramento de pessoas vulneráveis, como crianças e idosos.

Uma “Equipe de Diagnóstico e Tratamento Rápido” nacional está trabalhando com autoridades de saúde locais e estão sendo tomadas medidas para garantir que a agricultura não seja interrompida na área agrícola principal, disse a KCNA.

O trabalho de desinfecção está sendo realizado, incluindo tratamento de esgoto e outros resíduos, para garantir a segurança da água potável e doméstica, disse o relatório.

CDC autoriza uso de vacina Contra-19 em bebês a partir de seis meses nos EUA


Um painel de consultores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos votou neste sábado (18) para recomendar vacinas contra a Covid-19 para crianças a partir de seis meses, tornando provável que uma distribuição nacional possa começar na próxima semana.

O voto de 12 a 0 a favor da mudança precisa ser assinado pela diretora do CDC, Rochelle Walensky, para que o governo dos EUA comece a lançar os imunizantes para menores de 5 anos.

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA autorizou na sexta-feira (17) a vacina da Moderna para o grupo de seis meses a cinco anos, e a da Pfizer/BioNTech para crianças de seis meses a 4 anos. O imunizante Pfizer já está autorizado para crianças com mais de 5 anos.

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA autorizou na sexta-feira (17) a vacina da Moderna para o grupo de seis meses a cinco anos, e a da Pfizer/BioNTech para crianças de seis meses a 4 anos. O imunizante Pfizer já está autorizado para crianças com mais de 5 anos.

“Esta infecção mata crianças e temos a oportunidade de evitar isso”, disse Beth Bell, uma das médicas do painel, após a votação. “Aqui está uma oportunidade para evitar um risco conhecido”.

A administração do presidente Joe Biden planeja iniciar a vacinação da faixa etária já na próxima semana.

“Começaremos a enviar milhões de doses de vacinas para crianças para milhares de locais que os pais conhecem e confiam – incluindo consultórios de pediatras, hospitais infantis e farmácias”, disse Biden em comunicado na sexta.

“À medida que as doses são entregues, os pais poderão começar a agendar vacinas para seus filhos mais novos já na próxima semana, com agendamentos aumentando nos próximos dias e semanas”, explicou Biden.

Enquanto muitos pais nos Estados Unidos estão ansiosos para a campanha, não está claro quão forte será a demanda pelos imunizantes. A vacina Pfizer-BioNTech foi autorizada para crianças de 5 a 11 anos em outubro, mas apenas cerca de 29% desse grupo está totalmente vacinado até agora, mostram dados federais.

A CVS Health Corp CVS.N planeja fornecer doses para crianças com 18 meses ou mais, enquanto a Rite Aid Corp RAD.N e Walmart Inc WMT.N irá disponibilizar essas vacinas para menores de 3 anos de idade. Os bebês são tradicionalmente vacinados no consultório médico.

As autoridades de saúde pública têm pressionado pela vacinação infantil antes do novo ano letivo, pois esperam que ajude a prevenir hospitalizações e mortes caso as infecções pela doença aumentem novamente.

A Covid-19 geralmente é mais leve em crianças. Ainda assim, desde março de 2020, é a quinta principal causa de morte na faixa de de 1 a 4 anos e a quarta principal causa de morte em menores de um ano, aponta o CDC.

Os conselheiros do CDC se reunirão novamente na próxima semana para considerar se devem apoiar o uso da vacina Moderna para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Tem havido alguma preocupação com a taxa de casos raros de inflamação cardíaca em adolescentes e homens jovens da vacina Moderna. Os conselheiros devem considerar esses dados!

Mais de 300 mil cariocas não poderão tomar a 4ª dose a partir do dia 21 de junho


Na cidade do Rio de Janeiro, trezentas e dezoito mil pessoas, entre 40 e 49 anos, não estão aptas a tomarem a segunda dose de reforço (4ª dose) da vacina contra a Covid 19. De acordo com a secretaria municipal de saúde, essas pessoas ainda não tomaram a primeira dose de reforço (3ª dose).

A aplicação da segunda dose de reforço, ou 4º dose, para a faixa etária a partir dos 40 anos começa na próxima terça-feira (21). Para receber o imunizante, as pessoas precisam ter tomado a 3ª dose há no mínimo quatro meses.

O secretário de saúde do Rio, Rodrigo Prado, destacou que a dose de reforço é fundamental para renovar a proteção contra a Covid.

“A dose de reforço não é opcional, ela é fundamental: faz parte do esquema vacinal. Por isso, convocamos os cariocas para irem aos postos renovar sua proteção contra covid-19, especialmente nesse momento em que entramos no inverno. A vacina evita casos graves da doença, salva vidas e é a principal aliada no enfrentamento da pandemia”, afirmou o secretário.

Desde o mês passado, a cidade do Rio vem registrando um aumento na taxa de positividade da Covid-19 e também do número de internações. Do início do mês de maio até este sábado (18), a taxa de positividade saltou de 8% para 26%,segundo dados da prefeitura.

Já o número de pessoas internadas em leitos de enfermaria na rede pública da capital passou de quatro, no início de maio, para 90 até o dia 10 de junho. Segundo a secretaria de saúde da capital, atualmente 157 pessoas com Covid-19 estão hospitalizadas. A média móvel de casos confirmados da doença nos últimos sete dias foi de 1341.

Além das pessoas a partir dos 40 anos, os profissionais da saúde com 18 anos ou mais também vão poder receber a 4ª dose da vacina contra a Covid-19 no município do Rio, a partir da próxima terça-feira.

Atualmente, 886.048 pessoas já tomaram a segunda dose de reforço na capital. A faixa etária que mais aderiu à quarta dose foi a da população entre 50 e 59 anos. Foram 193.365 pessoas deste grupo que já se imunizaram.

Conforme a pasta divulgou nesta sexta-feira (17), o cenário atual apresenta tendência de crescimento do número de novos casos, apesar de as solicitações de leitos ainda estarem em patamares baixos.

“O cenário epidemiológico da Covid-19 no estado segue apresentando tendência de aumento. Por isso, reforçamos o alerta para que as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal primário (1ª e 2ª dose) e aquelas que já estão em tempo de tomar as doses de reforço que procurem um posto de saúde o quanto antes para receber a imunização. As vacinas são seguras e a forma mais eficaz que temos para evitar casos graves e óbitos pela Covid-19”, alertou a pasta.

No estado, a recomendação da Secretaria de Saúde (SES-RJ) ainda é para que pessoas com 50 anos ou mais, imunossuprimidos e trabalhadores da saúde possam tomar a 4ª dose do imunizante.

A SES destacou que é fundamental a “população completar o esquema vacinal contra a Covid-19 de forma a manter boa resposta imunológica diante do surgimento de novas variantes”.

Varíola dos macacos terá impacto menor que Covid, diz especialista

O infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, afirmou neste domingo (19) que o impacto da varíola dos macacos deve ser menor que da Covid-19 em decorrência da sua baixa transmissibilidade e letalidade menor.

“A gente vê com preocupação [o avanço dos casos], apesar de saber que o impacto dessa doença vai ser bem menor do que foi a emergência de Covid-19. Por conta da sua transmissibilidade menor e também por conta da sua letalidade, ou seja, risco de hospitalização e óbito, menor”, explicou o especialista em entrevista ao CNN Domingo Tarde.

Na próxima quinta-feira (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional para reavaliar a classificação da doença.

“É muito difícil a gente prever o que vai ser decidido nessa reunião Se eles decidirem por declarar uma emergência de saúde pública de impacto internacional, vai ser muito mais para acelerar as pesquisas, ou seja, eventualmente desenvolvimento de vacinas, entender um pouco melhor os mecanismos de transmissão, já que, do ponto de vista de impacto [da varíola dos macacos, não tivemos praticamente nenhum”, previu Croda.

O infectologista ressalta que nenhum óbito pela doença foi confirmado fora do continente africano.

Durante a entrevista, Croda ainda frisou as medidas de controle da doença. “Basicamente é importante identificar precocemente os casos fazer o isolamento, justamente para evitar a propagação da doença. O CDC recentemente recomendou o cuidado principalmente com as relações sexuais, principalmente com suspeito e pessoas com lesões suspeitas dessa doença”, detalhou.

Os sintomas da varíola dos macacos são febre, dor no corpo, cansaço, aumento dos gânglios, e posteriormente, aparecimento das lesões de pele. “Primeiro, fican vermelhas, depois, formam bolhas, estouram e formam as cicatrizes”, citou Croda.

São Paulo lidera ranking de união estável entre pessoas do mesmo sexo


O estado de São Paulo lidera o ranking nacional de lavraturas de união estável para casais do mesmo sexo em 2021, sendo responsável por 453 atos ou 20% do total de uniões estáveis homoafetivas realizadas no país. O Rio de Janeiro aparece na sequência com 416 ou 18% do total. Na terceira posição está o Ceará com 181 atos.

Os dados foram divulgados pelo Colégio Notarial do Brasil, na semana da realização da 26ª edição da Parada LGBT, que acontece na capital paulista. Os números de 2022 só serão computados no fim do ano. Essa é a primeira vez que um representante da região Nordeste surge entre os três primeiros colocados desde o início da série histórica dos cartórios em 2011.

O ranking mostra ainda que Santa Catarina aparece na quarta posição, com 173 atos lavrados e, surpreendentemente, Amazonas surge no quinto lugar, com 139 formalizações de uniões estáveis de casais do mesmo sexo. Assim como o Ceará em terceiro, o estado do Amazonas ainda não havia figurado entre os cinco primeiros colocados desde a data em que os cartórios começaram esse tipo de ranking.

Ainda segundo os dados do Colégio Notarial do Brasil, foram oficializadas em 2021, um total de 2.316 escrituras declaratórias de união estável homoafetiva no País. Para Daniel Paes de Almeida, presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), que congrega os cartórios de notas paulistas, o que mais surpreendeu foi o Ceará ficar em terceiro no ranking. Segundo ele, São Paulo e Rio de Janeiro liderarem é normal, considerando a densidade da população, uma vez que são dois dos maiores estados do país.

“As possíveis explicações na verdade podem ser um conjunto de fatores. Porém, neste ranking, surpreendeu o estado do Ceará na terceira posição. É a primeira vez que um estado nordestino entra nesta posição. Pode significar que as políticas de afirmação e que as informações neste sentido estão se espalhando para além dos grandes centros do país”.

De acordo com a associação, as formalizações de famílias de casais do mesmo sexo correspondem a 2% do total das uniões estáveis lavradas nos tabelionatos de todo o país. A escritura de união estável é uma declaração feita perante um tabelião de notas por duas pessoas que vivem juntas como se fossem casadas, e que possui diversas finalidades, como por exemplo:

comprovar a existência da relação e fixar a data de início da união;
estabelecer o regime de bens aplicável à relação;
regular questões patrimoniais;
garantir direitos perante órgãos previdenciários (INSS) para fins de concessão de benefícios;
permitir a inclusão do companheiro como dependente em convênios médicos, odontológicos, clubes etc.