Câmara Itabuna

Câmara de Ilhéus - Acompanha sessões remotas

Câmara de Ilhéus - Acompanha sessões remotas

Bocão 64

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Mão escurecida pode ser chave para entender a morte de Elizabeth II


Na última aparição pública da rainha Elizabeth II, morta na última quinta-feira (8), chamaram a atenção manchas escuras na região das mãos da monarca. Na ocasião, na terça-feira (6), ela havia se encontrado com a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.

O detalhe sobre as mãos da rainha ficou ainda mais em evidência após a morte da soberana, cujo causa oficial não foi divulgada.

Causas de manchas no corpo
Manchas no corpo estão associadas a diferentes condições de saúde, incluindo hematomas que consistem no acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos. O problema afeta pessoas de todas as idades e pode acontecer em qualquer parte do corpo. As causas principais são lesões ou trauma, que provocam manchas de diferentes tonalidades como vermelha, azul, roxa ou até mesmo preta.

“Além das melanoses, que são manchas causadas pelo sol, as manchas escuras podem corresponder a equimoses e hematomas, causadas pela fragilidade dos vasos sanguíneos que ocorre com o processo de envelhecimento e afinamento cutâneo”, afirma a médica dermatologista Ana Carolina Sumam.

O médico geriatra Andrey Socolovithc, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, explica que a manifestação de hematomas é comum entre pessoas idosas.

“Lesões arroxeadas são muito comuns na pele da pessoa idosa, isso acontece porque o envelhecimento faz com que a pele fique mais fina e os vasos mais frágeis. Tudo isso provoca o aumento da chance desses vasos se romperem. Muitas vezes, a pessoa não percebe onde esbarrou ou bateu e, ao olhar em alguma parte do corpo, nota essas manchas arroxeadas”, afirma.

A dermatologista Renata Janones, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), explica o que torna a pele dos idosos mais suscetível aos hematomas.

“O idoso tem a pele mais fina, com diminuição das estruturas de sustentação, como as fibras colágenas da derme e a camada de gordura abaixo da pele. Da mesma maneira, a parede das veias também fica mais fina e frágil. Sendo assim, pequenos esbarrões, ou apenas o ato de coçar a pele, pode causar feridas ou púrpuras, que são essas manchas sanguíneas.

Segundo os especialistas, os hematomas também podem ser causados por procedimentos como a coleta de amostras para exames laboratoriais e a infusão de medicamentos diretamente na veia. “Durante esses procedimentos há o risco de romper as veias e provocar um extravasamento de sangue na pele”, explica Socolovithc.

O médico afirma que, na maior parte dos casos, os hematomas desaparecem com o tempo. “Mas o idoso deve prestar atenção: quando essas manchas são extensas ou associadas a outro sinal de sangramento, ele deve procurar um atendimento médico o mais rápido possível”, diz.

Diagnóstico
A médica dermatologista Patrícia Holderbaum, da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção Rio Grande do Sul (SBD-RS), afirma que o diagnóstico correto permite determinar se são manchas inofensivas ou se necessitam de tratamento.

“As manchas senis costumam aparecer depois dos 40 anos nas mãos, braços e pescoço e caracterizam-se pela cor amarronzada, bordas arredondadas e tamanhos variados”, explica. “Algumas doenças sistêmicas e cânceres de pele se comportam como manchas. Daí a importância de tratar suas manchas com um médico dermatologista. Ele fará uma anamnese e exame clínico e dermatoscópico detalhado e saberá se é uma mancha inofensiva ou algo que devemos nos preocupar”, completa.

A médica dermatologista da SBD-RS Carolina Barone explica que hemorragia visível na pele ou na mucosa, causada pelo extravasamento de células vermelhas do sangue de dentro dos vasos sanguíneos, pode provocar manchas conhecidas como “púrpura”. 

“Elas não costumam ser palpáveis e, quando pressionadas, não empalidecem. Este fato as diferencia de outras lesões vasculares. Elas servem como um alerta para uma possível doença subjacente que deve ser avaliada pelo dermatologista, pois podem ser uma manifestação de um problema de saúde potencialmente grave”, explica Carolina.

A dermatologista afirma que as lesões se apresentam avermelhadas ou de tonalidade arroxeada. As manchas geralmente são indolores e com tamanho variando de milímetros a centímetros.

“Em relação às causas para sua formação, temos a ruptura de capilares, que são vasos sanguíneos muito finos, por traumatismos ou fragilidade cutânea, esta sendo mais comum em idosos. Quando a causa é plaquetária, pode se dever ao seu número reduzido, como distúrbios da medula óssea ou quimioterapia, ou à função deficitária das mesmas, de maneira secundária a causas genéticas, uso de medicações ou algumas doenças“.

A médica dermatologista Bomi Hong explica que o uso de medicamentos também está associado à formação de manchas. “O uso de antiagregantes e anticoagulantes facilita a formação de hematomas. Assim como a alteração nas plaquetas, como a queda no número de plaquetas, que pode ser decorrente de uso de medicamentos ou da presença de câncer“, explica.

Para os especialistas, porém, apenas os achados clínicos completos permitiriam definir a causa exata da morte da rainha Elizabeth II. “É impossível associar de forma isolada a presença de manchas arroxeadas com qualquer causa de óbito”, afirma Socolovithc.

“É difícil associar o sintoma a possível causa de morte pois essa coloração arroxeada pode ser decorrente a essas inúmeras causas”, diz Bomi.

Anitta critica Rock in Rio e diz que nunca mais participará do festival


Durante uma conversa com seus seguidores na tarde desta segunda-feira (12), a cantora Anitta afirmou que o Rock in Rio valoriza muito mais os artistas internacionais e que não participará mais do evento. “Eu não piso neste festival nunca mais”.

“Só se um dia eles resolverem dar aos artistas que falam português o mesmo respeito que dão aos estrangeiros. Pergunte aos mais corajosos como são tratados quem é do Brasil e como é tratado quem é de fora. É como se estivessem fazendo um grande favor por colocar a gente lá e a gente que se humilhe a qualquer condição deles para dar tudo certo para os estrangeiros.

Anitta participou do Rock in Rio Lisboa em junho deste ano, encerrando o festival ao lado do cantor Post Malone – o último dia do evento, segundo a organização, teve os ingressos esgotados e um público de 80 mil pessoas (o público dos dois fins de semana foi de 287 mil pessoas).

“Meu papel eu cumpri e estou feliz pelo fato de que eles tiveram que engolir o funk no fim das contas. Só esperei o último dia pra falar sobre porque sabia que ainda vinha muito mais funk do bom pela frente”, continuou ela.

Para Anitta, o funk só participou do Rock in Rio porque o festival teve de engolir o gênero musical, pois “geraria uma indignação do povo”. Segundo ela, a presença dos artistas no Palco Sunset e não no principal, o Palco Mundo, foi uma escolha da organização pois eles não teriam “star quality”.

“Para isso tem que brigar bastante… Mas uma briga sorridente… Engolir sapo. Bom… Mas agora estou achando que ano vem vai rolar um artista de funk no Palco Mundo”, escreveu.

No rádio, Lula usa frases antigas de Bolsonaro; presidente mira público feminino


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dedicou seu tempo no horário eleitoral gratuito no rádio, nesta terça-feira (13), para criticar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) por declarações antigas. Bolsonaro, por sua vez, focou em tentar conquistar o eleitorado feminino.

A propaganda do petista reproduziu áudios de Bolsonaro com frases como “eu não sou coveiro”, sobre as mortes por Covid-19 no país, “a fome no Brasil não existe da forma que é falada” e “vagabunda”, dirigida pelo então deputado federal à colega de Câmara Maria do Rosário (PT-RS).

O candidato destacou políticas implementadas durante seus mandatos, como o Minha Casa Minha Vida e o Prouni e prometeu ampliar o acesso às universidades.

Bolsonaro, por sua vez, dedicou sua propaganda ao público feminino. Ele enfatizou o Programa Brasil Pra Elas, que busca recolocar as mulheres no mercado de trabalho e formar empreendedoras.

Michelle Bolsonaro, esposa do candidato do PL, apareceu fazendo elogios ao presidente. “O meu marido ama o povo. É o homem que trabalha e luta diariamente para a melhoria dos nossos cidadãos”, disse.

Ciro Gomes (PDT) propôs o Programa Renda Digna, que visa “garantir renda mínima de R$ 1.000 por família e o reajuste do salário mínimo acima da inflação”.

Em sua propaganda, Simone Tebet (MDB) falou em reforma tributária para devolução de imposto da cesta básica para beneficiários do Auxílio Brasil.

Felipe D’Avila (Novo), com 22 segundos de tempo de propaganda, disse ser a solução para “um Brasil livre do menos pior”.

Soraya Thronicke (União Brasil) criticou Lula e Bolsonaro e se colocou como “quem faz o certo”. Padre Kelmon (PTB) prometeu manter o Brasil longe de “comunistas” e “socialistas”.

Saiba mais sobre o horário eleitoral
Neste ano, a rádio e a televisão transmitem dois blocos diários de propaganda eleitoral gratuita, de segunda-feira a sábado. Cada um deles terá 25 minutos: no rádio, o primeiro será transmitido das 7h às 7h25; e o segundo, das 12h às 12h25. Na televisão, as exibições acontecem entre 13h e 13h25 e das 20h às 20h25.

Nas segundas, quartas e sextas, quem aparece são os candidatos a governador, senador e deputado estadual. Já nas terças e quintas e sábados, o tempo vai para candidatos a presidente e deputado federal.

A melhor maneira de terminar com alguém que ainda amamos


É como um erro de ortografia da vida e um sem sentido do afeto. No entanto, ter que deixar um parceiro que ainda amamos é uma experiência muito comum. É quando há uma traição e é preciso sair com o coração partido, mas ainda batendo por quem nos enganou. Também acontece quando, apesar da paixão, a convivência é tão insustentável quanto prejudicial.

Gostaríamos que o amor fosse uma questão muito mais simples e menos complicada e desafinada. Porque, como dizia a escritora francesa Françoise Sagan, amar não é só querer, é também compreender. No entanto, ela não hesitou em apontar que a única maneira sensata de amar é beirando a loucura…  Com o que poderíamos dizer que a contradição é um continuum eterno nessa área.

É difícil manter os pés no chão, mas o que nunca devemos perder é a cabeça. Continuar em um relacionamento em que existe amor, mas o desgaste e o sofrimento são contínuos, não faz muito sentido. Porque, embora seja difícil acreditar, às vezes quem mais nos ama nos machuca mais e isso é algo que não podemos permitir.

Dicas para deixar um parceiro que ainda amamos
Às vezes, o amor e os eventos colidem. Como dois planetas que se chocam. Nós realmente não sabemos por que isso acontece, mas você sempre chega a essa idade em que descobre que o amor não pode fazer tudo. Além disso, que aquele que nos ama não deveria nos fazer chorar, mas faz. Às vezes, há algo impreciso na fórmula do afeto entre dois e isso é algo que percebemos mais cedo ou mais tarde.

Deixar um parceiro que você ainda ama é uma experiência que muitos já enfrentaram, isso é certo. Uma pesquisa da Universidade de Utah, por exemplo, destaca algo interessante. As razões pelas quais escolhemos sair de um relacionamento podem ser variadas, mas há uma decisiva: a perda de confiança.

Não é só deixar de sentir essa união e essa cumplicidade autêntica com a pessoa amada. É perceber que, por mais que façamos, por mais esforços que invistamos, o que nos distancia não se resolve. Vamos refletir sobre as atitudes que devemos tomar nessas circunstâncias.

Falar honestamente, mas sem ceder a novas oportunidades
Para deixar um parceiro que você ainda ama, é essencial ser honesto com o outro. Você não pode terminar um relacionamento sem dar uma explicação, sem ter uma conversa final para esclarecer por que você se separou. Evitemos clichês ou frases prontas, evitemos o clássico “não é você, sou eu” ou “não tenho certeza, vamos dar um tempo”.

Se temos certeza que esse relacionamento não nos traz uma felicidade autêntica, devemos ser assertivos e dizer isso em voz alta. Para isso, nada melhor que realizar o seguinte:

Vamos primeiro esclarecer o que vamos dizer. Vamos evitar improvisar e sejamos concisos. Vamos estar preparados para o que a outra pessoa possa dizer. Se houver amor nessa relação, com certeza o usará como pretexto principal, usando frases como “se você me ama, não pode me deixar”.

Não vamos cair na armadilha de dar uma nova oportunidade. Geralmente, é intensificar o sofrimento.

Nessas situações, podemos explicar o seguinte. “Estou indo embora porque me amo. Vou deixar esse relacionamento porque amo você e nenhum de nós merece machucar um ao outro como fizemos até agora.”

Não procure culpados, um fim sem ressentimento termina muito melhor
Quando um relacionamento termina, quase sempre se buscam culpados. Um pode ter traído o outro. É possível que um dos dois tenha negligenciado carinho e atenção. Também é frequente que os caráteres e personalidades não se harmonizassem muito apesar do amor.

Seja como for, ao deixar um parceiro que você ainda ama, é aconselhável não carregar ou projetar culpa. Vamos supor que terminar é a melhor opção para nós dois, a única maneira de parar de sofrer e sermos nós mesmos novamente. Vamos fazê-lo sem excesso de rancores e desconforto.

Ter apoio para lidar com o luto
Quando um relacionamento fracassa, se rompe, nós também rompemos com ele. Especialmente se o amor ainda persistir. Nessas situações, é essencial realizar um luto que nos permita passar por todas essas emoções complexas. Esse processo leva tempo e sem dúvida haverá dias difíceis e momentos de dúvida.

Nesses momentos de dificuldade é aconselhável ter um bom apoio: amigos e familiares são aliados imprescindíveis.

Aplique o contato zero, a melhor estratégia para seguir em frente:
Quando há uma ruptura afetiva, é aconselhável não seguir o ex-parceiro nas redes sociais. Evitar todo contato, tanto na vida real quanto no universo online, nos impedirá de continuar alimentando pensamentos e emoções que não têm mais lugar. Isso facilitará avançar sem olhar para trás, sem estar ancorado em alguém que não tem mais espaço em nosso presente.

Diante da necessidade de recuperar o relacionamento, vamos lembrar porque o deixamos: 
Quando ainda há amor em um relacionamento que acabou, as idas e vindas são comuns. São aqueles vínculos “chiclete” que nunca se rompem completamente, que vão da reconciliação à ruptura repetidas vezes.

Comprometa-se com a decisão e estabeleça novos objetivos de vida:
Deixar quem você ama porque tudo o que se tinha era infelicidade, é uma decisão corajosa. Priorizar a si mesmo é sábio. Reafirmar a própria decisão sem olhar para trás é um ato de grande maturidade emocional. É verdade que, em alguns momentos, quando fechamos os olhos, vêm à mente certos momentos significativos e mágicos daquele relacionamento passado.

Estudo revela qual a “idade da frustração”, onde tristeza atinge seu ápice


Todos nós passamos por momentos de frustração e tristeza, que são dois aspectos naturais da vida humana. No entanto, este estudo demonstra que existe uma “idade da frustração” que é quando esse sentimento atinge o seu ápice. Entenda mais sobre as circunstâncias que conduzem a esse estado ao longo deste artigo.

O realismo leva à infelicidade
O economista David Blanchflower desenvolveu uma pesquisa que busca saber em qual fase da vida a pessoa se sente mais triste. No caso, o pesquisador queria ver quais as relações entre os fatores “trabalho” e “satisfação” com o grau de felicidade ou infelicidade de cada pessoa. Para isso, ele realizou entrevistas com cidadãos de mais de 134 países diferentes. Com isso, foi possível notar que existe um padrão entre as idades da frustração nos países em desenvolvimento e nos desenvolvidos.

Ademais, a pesquisa também conseguiu demonstrar como o realismo é o fator que mais impacta o aumento da insatisfação e infelicidade. Isso porque, em determinada idade as pessoas conseguem relacionar que não conseguiram ter aquilo que queria e isso os torna tristes. Sem falar que o próprio realismo quanto às possibilidades de se realizar novos sonhos impede que as pessoas fiquem mais contentes. Esse seria então o momento em que as pessoas começam a reconhecer os resultados de seus trabalhos e esforços.

A idade da insatisfação e da gratidão
Segundo as pesquisas de Blanchflower, as pessoas que residem em países desenvolvidos ficam mais frustradas aos 47 anos de idade. Já nos países em desenvolvimento, a média de idade fica em torno dos 48,2 anos.
Dessa forma, é comum que o aumento da idade culmine em uma sensação de gratidão e satisfação, especialmente quando se reconhece privilégios. Consequentemente, as pessoas chegam à terceira idade mais contentes e realizadas.