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Bocão 64

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Tomar pílula anticoncepcional engorda?


Lançada no mercado em 1960, a pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo e uma grande conquista na autonomia feminina em relação à concepção. Entretanto, uma das mais frequentes queixas das mulheres que usam esse método é o ganho de peso, mas será que essa crítica procede? Será que a pílula anticoncepcional engorda mesmo?

No mercado, existem diversas composições de contraceptivos hormonais, alguns com mais ou menos hormônio na composição. "Eles não engordam, não fazem acumular gordura. O que pode acontecer é que alguns tipos de pílulas têm menor efeito diurético e, por isso, proporcionam retenção de líquido", afirma Helena Hachul, médica ginecologista.

Quando o organismo retém líquido, o corpo fica mais inchado em razão do acúmulo de água entre as células, dando a falsa impressão de aumento de peso. Conforme Waldiney Pires Moraes, professor de farmacologia, nas preparações atuais, com baixas doses de hormônios, esse efeito é cada vez menor.

"Os anticoncepcionais não engordam, eles podem reter líquido e as usuárias têm a percepção de aumento de peso, mas isso não se dá pelo acúmulo de gordura. Tanto os anticoncepcionais orais como os injetáveis são composições de baixas doses de hormônios e não engordam", explica Moraes.

Apesar do avanço nas formulações, de acordo com Hachul, os anticoncepcionais que mais retêm líquido são os injetáveis, sobretudo os trimestrais. Porém, a médica lembra que, muitas vezes, esse pode ser o contraceptivo hormonal de escolha das mulheres que não podem utilizar o estrogênio (por alguma condição clínica), ou ainda que estejam amamentando. "O ideal é fazer o controle com um profissional especializado", reforça.

O fato é que o anticoncepcional não mexe com o metabolismo e, principalmente, não pode ser generalizado para todas as mulheres. "Se uma paciente já tem problema com obesidade, ela vai ter mais complicações, principalmente na questão metabólica, dependendo da composição desse anticoncepcional", destaca a endocrinologista Dolores Pardini.

No passado, segundo a especialista, os anticoncepcionais eram todos feitos com eritridiol, um estrogênio sintético, e em doses muito altas, com 50 mg. Depois foram caindo para 35 mg e hoje apresentam de 15 mg a 20 mg.

Além disso, surgiram os anticoncepcionais que são à base de estridiol, que é um estrogênio natural, nos quais as complicações são muito menos evidentes. "Se a paciente estiver usando o medicamento, aliada a uma boa alimentação, ela não vai ter complicações no metabolismo de forma nenhuma, sobretudo de aumento de peso", acrescenta Pardini.

A escolha do contraceptivo
Antes de optar por um método contraceptivo ou pelo consumo da pílula anticoncepcional, a mulher precisa se informar de todas as alternativas. Hoje existem várias preparações, como os injetáveis, via oral ou adesivo, entre outros.

"É recomendado conversar com seu médico, que irá verificar, também, no histórico se há contraindicação para este ou aquele método", assegura Pardini.

A decisão de escolher um método contraceptivo —hormonal, de barreira, de longa duração ou definitivo— deve ser feita em parceria. De fato, a avaliação médica ajudará a classificar o risco-benefício do método escolhido.

"Isso se dá checando a existência de condições clínicas como hipertensão arterial, antecedentes tromboembólicos, enxaqueca com aura, entre outras, permitindo a escolha certa dentro da condição clínica da paciente", reforça Hachul.


É verdade que deixar o esmalte por muito tempo prejudica a unha?


Elas protegem as extremidades dos dedos das mãos e dos pés, auxiliam na manipulação de objetos pequenos e conferem autocuidado, higiene e beleza quando esmaltadas. As unhas têm muitas funções, por isso requerem cuidados especiais que, nem sempre, os esmaltes podem fornecer, podendo até prejudicá-las se deixados por muito tempo.

Apesar do uso comum dos esmaltes entre homens e mulheres e até mesmo crianças, a utilização prolongada traz maior risco de ocorrências adversas. Dentre estas, unhas mais frágeis devido ao ressecamento ungueal, alteração na coesão entre as células que formam a unha e reações alérgicas.

Isso porque algumas substâncias dos esmaltes são absorvidas pelo nosso organismo, seja pelo contato por inalação e até mesmo ingestão", afirma a farmacêutica Juliana Rodrigues Cardoso. E acrescenta: "Após a absorção, essas substâncias são metabolizadas, chegando a nossa corrente sanguínea e são excretadas na urina".

É importante ressaltar que o esmalte pode, também, prejudicar a unha se for utilizado por pessoas que não tenham indicação de uso ou que tenham alergias à fórmula ou, ainda, se for utilizado de forma inadequada.

Sabemos que existem solventes no esmalte, que se forem deixados muito tempo na unha podem levar a uma digestão das proteínas que formam a unha", adverte a dermatologista Tatiana Villa Boas Gabbi. "Surgem então áreas granuladas, de aparência esbranquiçadas, chamadas de pérolas de queratina, causando aspereza no local", destaca.

Outros prejuízos que o esmalte pode causar para as unhas —não o convencional, mas o esmalte em gel— é o descolamento e a alteração do leito da unha naquelas pessoas que apresentam alergia aos acrilatos, compostos do produto. "Com o descolamento, não há mais aderência da lâmina à unha, deixando um aspecto feio e incômodo", completa Gabbi.

Por outro lado, a dermatologista lembra que, na maior parte das vezes, o esmalte pode ser protetor, principalmente os terapêuticos que reforçam a estrutura da unha. "Eles podem ser utilizados inclusive para tratamento de micose, como os antifúngicos", garante Gabbi.

Uma questão importante é saber escolher o produto adequado. Dependendo do esmalte escolhido, ele pode promover ressecamento, enfraquecimento, manchar ou amarelar. "Em relação à saúde como um todo, pode desencadear crises de dermatite de contato (principalmente nas pálpebras), dor de cabeça e alergias respiratórias", adverte a dermatologista Máira Astur. E recomenda: "Evite os esmaltes que contém na fórmula parabenos, derivados de formol, toluene, ftalato e cânfora".

Uso correto do esmalte
Para evitar que a unha fique áspera e esbranquiçada, propiciando a alteração do tecido e até uma facilitação para o surgimento de micoses, é necessário utilizar o esmalte com critério e atentar para o tempo de permanência.

"O ideal é não deixar o esmalte por mais de sete dias, e um bom momento para a remoção é quando ele começa a descascar. Deixe a unha sem o produto e faça uma hidratação", recomenda Gabbi.

Convém ainda deixar a unha descansar por um período de três dias, antes de esmaltar novamente. "É fundamental para que toda a estrutura descanse, evitando possíveis danos, como ressecamento, desidratação, porosidades e fragilidade", assinala Cardoso.

Para a remoção, deve-se evitar a utilização de acetona, uma vez que o produto causa ressecamento. Segundo Gabbi, a acetona pode roubar a pouca proteína que há na superfície da unha. A pele, assim como as unhas e os cabelos, tem uma camada de gordura e isso é importante para não perder água. O uso da acetona facilita essa perda.

De fato, a acetona pode prejudicar as unhas e enfraquecê-las, pois se trata de um diluente muito agressivo que, em contato com a unha, a deixa cada vez mais fraca e esbranquiçada. Além disso, a inalação dessa substância pode causar irritações, alergias, náuseas, vertigens e problemas respiratórios.

"O correto é usar removedores sem acetona que não agridem e/ou ressecam as unhas, os removedores não mancham as unhas e podem vir com propriedades hidratantes que auxiliam no desgaste oriundo dos esmaltes.

Pausas necessárias
O uso excessivo de esmaltes não permite que as unhas descansem das toxicidades presentes no produto e, assim, não conseguem se recuperar para crescerem fortes e hidratadas. Como a pele, as unhas precisam respirar. "É bonito o cuidado com as unhas e elas ficam ainda mais bonitas quando feitas, porém tê-las fortes e saudáveis vai além da beleza, é cuidado também com o nosso corpo", admite Cardoso.

Se a unha estiver ressecada, convém ficar três dias sem pintar. "Aproveite esse período para hidratá-las", aconselha Santana.

Essas pausas são necessárias, pois são oportunidades para hidratar e recuperar a lâmina ungueal. "Não precisam ser longas, mas são bem-vindas, deixando a unha sem nada e só tratando com hidratantes específicos ou hidratantes normais.

O hidratante ajudará a devolver a gordura para a unha que, por sua vez, devolverá a água e a deixará com um aspecto mais saudável", argumenta Gabbi.

Cor do esmalte
As formulações dos esmaltes escuros são as mesmas dos esmaltes claros, o que altera é apenas o pigmento que dará cor aquele produto. Os cuidados necessários para quem utiliza esmalte que possui uma coloração escura são os mesmos cuidados para quem utiliza nas cores claras. "O que muda é apenas o corante que dará matizes diferentes para cada esmalte", garante Cardoso.

De acordo com Gabbi, a cor do esmalte não tem a ver com maior ou menor dano às unhas. É importante salientar que algumas medicações, como aquelas para o câncer e até mesmo para algumas doenças dermatológicas, podem levar a um quadro que chamamos de foto-onicólise, isso significa que o uso da medicação vai fazer com que a unha em exposição à luz do dia ou do sol se torne mais suscetível com relação ao descolamento.

"Nesses casos, esmaltes escuros fazem uma proteção ultravioleta da placa ungueal e previnem esse descolamento da unha, então pode ser interessante para isso", lembra a dermatologista.

Outra curiosidade em relação à cor do esmalte, conforme Gabbi, são os pigmentos vermelhos, que incomodam a presença dos fungos de forma a protegê-la de uma infecção fúngica. "Eles não fazem o tratamento dessa infecção fúngica, mas os pigmentos chamados de fungistáticos impedem que o fungo prolifere, então é interessante utilizar em unhas que já estejam descoladas para evitar a instalação de uma infecção por fungos", recomenda.

Mulheres deveriam pensar em amamentar para proteger o seu coração no futuro


"Se eu fosse escrever sobre esse estudo, começaria contando que a mãe modelo 'raiz' de alguma maneira foi feita para viver mais", ouvi do cardiologista baiano Andrei Sposito, que no último final de semana me surpreendeu mandando um artigo quentinho, recém-publicado no Journal of the American Heart Association.

Realizado por pesquisadores da Universidade de Innsbruck, na Áustria, o trabalho revela uma associação clara entre amamentar e um menor risco cardiovascular.

Os autores não estavam para brincadeira. Fizeram uma revisão sistemática e uma metanálise a partir de oito estudos anteriores parrudos que envolveram, no total, nada menos do que 1.192.700 mulheres com idade média de 51 anos quando a investigação começou.

Destas, cerca de 982 mil, ou 82%, tinham amamentado. Aliás, se a gente soma todo o período em que fizeram isso ao longo da vida, considerando que algumas tiveram mais de um filho, dá uma média de 15 meses.

Todas — as que amamentaram e as que não amamentaram — foram acompanhadas por pouco mais de uma década. 

Nesse período, 54 mil dessas mulheres apresentaram doença cardiovascular, como aterosclerose. Mais de 26 mil chegaram a infartar. Quase 31 mil sofreram um acidente vascular cerebral, o AVC. E, infelizmente, perto de 11 mil morreram.

No entanto, o risco de qualquer um desses eventos acontecer sempre foi menor nas que aderiram ao aleitamento materno. Entre elas, a ameaça de ter uma doença coronariana se mostrou 14% menor. A de ter um AVC ficou 12% mais baixa. E a probabilidade de morrer por causa dele ou do coração, 17% menor.

Sposito achou que eu iria gostar de saber desses dados. Acertou em cheio. Principalmente pelo que o trabalho ensina nas entrelinhas. A lição, vou logo avisando, é do interesse de todos.

inclusive de mulheres que jamais amamentaram, de mães que nunca quiseram dar de mamar, de homens até. Difícil será arrastar esses outros, talvez, até a última gota de um texto que fala de amamentação. Mas não custa eu tentar...

Na hora da consulta
O estudo chegou a essa conclusão sobre a redução do risco fazendo um pareamento. Ou seja, comparou mulheres que amamentaram e mulheres que não deram o peito que tinham características parecidas, como a mesma idade ao dar a luz e o mesmo período de aleitamento.

Portanto, digamos que foi um trabalho elegante — elegante é um adjetivo que os cientistas igualmente "raiz", como o próprio Sposito, gostam de usar diante de um estudo bem feito, desses que não deixam muita margem à dúvida.

 E, pela repercussão, não estranhe, se for mulher: é bem capaz de, mais dia, menos dia, o seu cardiologista querer saber se você amamentou ou não.

"Sim, esse achado de que as mulheres que amamentam tendem a infartar menos já vale uma pergunta de consultório", confirma Sposito, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e mais várias outras linhas de funções no currículo, como investigador associado sênior do National Heart, Lung and Blood Institute, nos Estados Unidos, e membro do conselho editorial de publicações científicas internacionais como a e-Bio Medicine/ The Lancet, para citar só duas.

"A proteção não está no leite derramado pelas glândulas mamárias", esclarece o cardiologista. Para as crianças, é inegável: esse alimento faz maravilhas cientificamente comprovadas.

Não à toa, vale bater na tecla de que a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que o bebê seja amamentado logo depois de nascer, se possível, e que o leite materno seja seu alimento exclusivo até os 6 meses, tornando-se uma espécie de suplemento a partir dessa idade até os 2 anos

Aliás, isso nem é de causar espanto, já que o aleitamento materno sustentou a espécie humana desde o princípio, muito antes do advento da mamadeira e das formulações em pó. Mas, para a mãe, não está nele o segredo do sucesso.

"A diminuição do risco cardiovascular provavelmente está em um conjunto de características comportamentais", pensa Sposito. Segundo ele, as mulheres que amamentam geralmente são mais ligadas em saúde. Logo, cuidam-se mais, até porque se preocupam em estar bem para criarem os filhos. 

São mais conectadas em alimentação saudável também. No fundo, o coração ganharia é com esse pacote.

"Por tudo isso é que são inclinadas a tomar essa decisão que nem sempre é fácil. Amamentar, afinal, tem um custo elevado, tanto energético quanto emocional", observa o médico.

Vacinação contra covid-19: como deverá ser daqui em diante?


Quem aí já não tirou uma selfie com a carteirinha de vacinação carimbada ou não se filmou com a seringa no braço? Muitos fizeram isso no último ano e meio comemorando na praça pública que são as redes sociais a proteção contra o famigerado Sars-CoV-2.

Se reparar, essa imagem vem minguando na nossa timeline. Reconheço que esse é um jeito nada científico de tentar avaliar o ânimo geral das pessoas para a vacinação contra a covid-19. Mas é um sinal — um mau sinal, diga-se.

Você pode até pensar que é natural, já que muitos de nós estão vacinados. Só que não é bem assim. Parte considerável da população brasileira não tomou nem sequer o primeiro reforço, que na boca do povo é chamado de terceira dose. Muitos adolescentes também estão se devendo essa dose extra e a criançada, então, nem se fala, senhores pais e responsáveis.

"A questão é que, hoje, até na percepção de risco existe uma fadiga", foi o comentário quase melancólico do pediatra intensivista Juarez Cunha, presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), que acaba de realizar a 24ª edição de sua jornada, reunindo ao longo de quatro dias, em São Paulo, pesquisadores e profissionais de saúde de todo o país.

Essa fala, por sinal, aconteceu justamente na mesa-redonda que encerrou o evento no sábado, dia 10. O tema era o futuro da vacinação da covid-19, doença da qual, de fato, estamos esgotados.

Talvez por isso, da mesma forma como a vacina perdeu aquela graça novidadeira que valia fotos, posts e hashtags agradecidas, naturalizamos o que continua ruim. Admito que a situação está bem melhor do que no auge do terror tocado pelo coronavírus, mas a média móvel das últimas duas semanas ainda é de 70 mortes por dia. Logo, perto de 500 por semana.

"No entanto, nos últimos dois meses, a cobertura vacinal contra a covid-19 aumentou apenas entre 1% e 2%, no Brasil", disse, na mesma mesa-redonda, Marcelo Ferreira da Costa Gomes, do Grupo de Métodos Analíticos em Vigilância Epidemiológica da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Pergunto: se, de tão cansados, deixamos de olhar para o risco e se, ainda por cima, existe a confusão de que ômicron seria um docinho de variante ao lado da qual seremos felizes para sempre, como convencer as pessoas a tomar novas doses da vacina contra o Sars CoV-2 em 2023? Elas serão realmente necessárias? Para todos? E será só no ano que vem mesmo? A vacina vai ou não vai mudar?

No sábado, fui ali em busca de respostas. Adianto que nem todas estão prontas. Entenda em que pé estão as coisas.

Na ocasião, o virologista e biólogo molecular José Eduardo Levi, à frente da área de pesquisa e desenvolvimento da Dasa, deu uma aula magnífica sobre como surgiram as novas variantes do Sars-CoV-2.

E destacou um ponto: "Todos os coronavírus que conhecemos no passado foram transmitidos dos animais para o ser humano. O que é diferente agora na pandemia é que, no sentido inverso, as pessoas com covid-19 também passaram o vírus para os animais", disse.

Não faltam exemplos. Um deles é o dos veados-de-rabo-branco, que inspiraram Bambi, da Disney. Em Ohio, nos Estados Unidos, de 30% a 40% deles estavam com covid-19 ou já tinham sido infectados pelo Sars-CoV-2.

Pelo jeito, esse vírus passa sem cerimônia de uma espécie para outra. Isso explicaria por que, em Nova York e em Londres, examinando o esgoto, os cientistas acharam pedaços do material genético de variantes completamente diferentes daquelas que já causaram a covid-19 em gente como a gente, provavelmente vindas de animais que circulam por ali. "É cedo para sossegar de vez e achar que não poderá aparecer uma variante nova vinda dessas espécies", concluiu Levi.

Em votação relâmpago, TSE aprova sugestão de militares para teste em urnas

O projeto deve ser feito entre 32 a 64 urnas, do universo de 640 equipamentos que já serão submetidos ao teste no dia do pleito, sem prejuízo ao calendário eleitoral - 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, em sessão da noite desta terça-feira (13/9), uma proposta de biometria no teste de integridade das urnas para o dia das eleições. O projeto foi apresentado pelas Forças Armadas, que é integrante da Comissão de Transparência das Eleições.

A votação durou apenas 15 minutos no TSE. O projeto deve ser feito entre 32 a 64 urnas, do universo de 640 equipamentos que já serão submetidos ao teste no dia do pleito, sem prejuízo ao calendário eleitoral.

“O teste de integridade continua igual, e dessas urnas algumas serão retiradas para a realização do teste de integridade com biometria. Isso será feito para nós testarmos e verificar realmente se isso [biometria] é ou não necessário estatisticamente”, disse o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Segundo a sugestão dos militares, os testes devem realizados nas seções eleitorais e com a participação de eleitores. Eles devem usar biometria para destravar as máquinas de votação que serão testadas. Nem todos os equipamentos serão testados pela população. O proposta prevê apenas a aplicação em parte das urnas.