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Câmara de Ilhéus - Acompanha sessões remotas

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Bocão 64

domingo, 24 de julho de 2022

Após reajuste da Petrobras, preço médio da gasolina fica abaixo dos R$ 6

A gasolina apresentou uma queda de quase 3% nesta semana, sendo encontrada, em média, a R$ 5,89 no país, segundo o levantamento divulgado nesta sexta-feira (22) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O litro não baixava dos R$ 6 desde agosto do ano passado. Na semana anterior, o valor do combustível era de R$ 6,07 nos postos.

O preço mais alto do litro da gasolina foi encontrado em Altamira, no Pará, a R$ 7,75, já o mais baixo em Passos, cidade de Minas Gerais, a R$ 5,09.

Em 16 estados e no Distrito Federal, o combustível era comercializado com uma média inferior a R$ 6: Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

No fim de junho, a gasolina chegou a registrar uma média nacional de R$ 7,39 por litro. No entanto, a aprovação de uma lei pelo Congresso que limitava a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para 17% ou 18% causou uma queda no valor a partir deste mês de julho.

Nesta semana, o etanol também registrou mais uma redução e caiu de R$ 4,41 para R$ 4,32, uma baixa de pouco mais de 2%. No diesel comum, a diminuição foi de R$ 7,48 para R$ 7,44 no mesmo período.

Já uma redução de R$ 0,02 foi observada no GNV, que passou R$ 5,10 para R$ 5,08 por m³. E o GLP (gás de cozinha) chegou a terceira semana de queda, saindo de R$ 112,18 para R$ 111,80.

A diminuição nas bombas aparece após a Petrobras ter anunciado uma mudança no preço às distribuidoras, que caiu de R$ 4,06 para R$ 3,86, ou seja, quase 5%. O reajuste entrou em vigor na última quarta-feira (20).

“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina”, divulgou a empresa ao fazer o anúncio.

Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, projetaram uma queda de mais R$ 0,10 no diesel e na gasolina. Isso por conta do decreto publicado que adia metas ambientais das distribuidoras de combustíveis.

As empresas ganharam mais três meses para poderem comprar créditos de carbono obrigatórios para a compensação de emissão de gases do efeito estufa. Com menos custos de operação, o governo prevê que elas repassem a economia ao consumidor.

Número de pessoas ocupadas na indústria cresceu no 1º ano da pandemia, aponta IBGE


A indústria brasileira fechou o primeiro ano da pandemia de Covid-19, em 2020 no comparativo com 2019, com um incremento de 0,5% no número de pessoas ocupadas, o equivalente a um avanço de 35.241 vagas.

Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira (21). O resultado foi puxado pelas empresas de produtos alimentícios, que registraram uma alta de 7,4% entre 2019 e 2020, com um crescimento de 121,5 mil postos.

Também tiveram destaque, segundo o IBGE, as empresas de fabricação de produtos de minerais não metálicos (17,8 mil pessoas ocupadas) e de produtos de borracha e de material plástico (15,9 mil).

Quando se olha para o percentual de crescimento em um ano, junto com a indústria alimentícia, o pódio fica com as empresas de extração de petróleo e gás natural (20%) e fabricação de móveis (6,5%).

A gerente de Análise Estrutural do IBGE, Synthia Santana, avalia que alguns setores conseguiram ser mais resilientes no início da pandemia, enquanto outros sofreram os impactos de maneira mais intensa, com a dificuldade da compra de matéria-prima e mudanças na linha de produção.

“O saldo acabou ficando positivo para atividades onde há um escoamento mais fácil da produção para o mercado internacional e esses embarques não foram tão comprometidos”, afirma Synthia.

“Essas atividades mais ligadas a commodities, minérios de ferro, assim como parte da indústria alimentícia, principalmente carnes, notadamente aquelas no Norte e Centro-Oeste no país, foram menos afetadas pela pandemia. Não é que elas não foram afetadas, mas, no saldo, acabou sendo positivo para essas atividades em específico.”

Já as maiores reduções de vagas foram observadas nos setores de derivados de petróleo e biocombustíveis (91,9 mil / -33,8%), vestuário e acessórios (59,5 mil / -10,4%), além de artigos de couro e artigos para viagens e calçados (30,9 mil / -9,4%). Os três também tiveram redução nos salários pagos, de 22,8%, 18,2% e 21,5%, respectivamente.

Em relação à remuneração, a PIA 2020 aponta uma queda de 4,3% no comparativo com 2019. O primeiro ano da pandemia terminou com 303,6 mil empresas, que pagaram R$ 308,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações a 7,7 milhões de trabalhadores.

Além disso, o IBGE registrou R$ 4 trilhões de receita líquida de vendas, ou seja, aquele dinheiro gerado a partir da comercialização de produtos ou prestação de serviços. Em 2020, a indústria alimentícia somou 24,1% desse valor, seguida pela de produtos químicos (10,5%) e de derivados de petróleo e biocombustíveis (8,6%).

A indústria de veículos automotores caiu da segunda para a quarta colocação na composição da receita líquida de vendas em dez anos, com uma redução de participação de 12% para 7,1%, entre 2011 e 2020.

Década da indústria
A pesquisa do IBGE também demonstra que, entre 2011 e 2020, a indústria brasileira perdeu mais de um milhão de postos, 998 mil deles no segmento de transformação. O estudo aponta que são empresas que enfrentaram “de forma mais intensa mudanças estruturais relacionadas, por exemplo, à evolução da tecnologia, à forte concorrência com o setor externo e à dependência do consumo interno.”

Nessa década, mais da metade dos postos perdidos foi em três setores: vestuário e acessórios (258,4 mil vagas), couros e artigos para viagem e calçados (138,1 mil) e de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (134,2 mil).

“Nesse período é importante destacar as sucessivas crises que a economia brasileira veio atravessando. Partindo de 2011, a gente já vinha de crise internacional em 2009 e 2010. Depois teve um biênio de recessão em 2015 e 2016 e, agora, a crise em 2020. Portanto, essa queda de um milhão de postos de trabalho, ao longo de dez anos, acumula o efeito de crises sucessivas e que atacam principalmente aqueles setores mais intensivos em mão de obra, como é o caso, por exemplo, da indústria do vestuário, uma das que mais emprega”, afirma Synthia Santana, gerente de Análise Estrutural do IBGE.

Brasil registra 37 mortes e mais de 9 mil casos de Covid-19 nas últimas 24 horas


O Brasil registrou 37 mortes e 9.823 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo atualização do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), realizada neste domingo (24). Com o número, o país chega a 676.964 óbitos e 33.591.356 casos.

A média móvel de casos dos últimos sete dias foi de 41.463. Já a média de móvel de mortes ficou em 231 óbitos.

Estados das regiões Norte e Sul do Brasil apresentaram cenários distintos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), de acordo com o novo boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 20 de julho.

Enquanto os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste apontam para interrupção do crescimento do número de casos e início de queda de SRAG, o Norte e o Nordeste têm manutenção do crescimento iniciado em junho.

A análise é referente à semana epidemiológica nº 28, que compreende o período de 10 a 16 de julho e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 18 de julho.

(*Com informações de Isabelle Resende, da CNN).

Emergência de saúde global não é sinônimo de pandemia, diz Natália Pasternak

O Brasil já tem ao menos 696 casos de varíola dos macacos, de acordo com os dados do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (23).

Ainda no sábado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a doença agora é considerada uma emergência de saúde pública global.

Em entrevista à CNN neste domingo (24), a microbiologista Natalia Pasternak disse que “não é hora de alarme, é hora de conscientização”.

“Emergência global não é sinônimo de pandemia. Não quer dizer que [a varíola dos macacos] seja uma pandemia. Quer dizer apenas que ela é considerada hoje pela OMS como uma doença que tem um risco real de se espalhar por diversos países e precisa de uma resposta internacional coordenada”, afirmou a presidente do Instituto Questão De Ciência.

Ela explicou que, em 2005, os países-membros da OMS assinaram um acordo se comprometendo a, quando for declarada uma emergência global, investir em “formar capacidade de detecção e informação” sobre a doença em questão.

“É isso que a OMS está dizendo: Nós precisamos agora dessa cooperação internacional dos países-membros para desenvolver capacidade de detecção de diagnóstico, de testes e para os países reportarem os casos para monitoração global”, acrescentou.

“Não é pandemia, é uma emergência global que requer cooperação internacional”, afirmou Pasternak.

OMS declara varíola dos macacos emergência global


A Organização Mundial da Saúde decidiu neste sábado (23) declarar o surto de varíola dos macacos como emergência de saúde pública global.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou há pouco que a organização decidiu subir para o nível máximo de alerta porque o surto está se espalhando “rapidamente” em todo o mundo por meio de novas formas de transmissão “das quais sabemos muito pouco”. 

Na avaliação da OMS, o risco do vírus é “globalmente moderado em todas as regiões” do mundo, exceto na Europa, onde o risco é considerado alto.

De acordo com a entidade, foram registrados mais de 16 mil casos em 75 países. No Brasil, há 607 notificações, segundo o Ministério da Saúde.