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Bocão 64

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Mulheres representam 17% das 223 candidaturas aos governos estaduais

As mulheres representam 17% das 223 candidaturas aos governos estaduais, segundo levantamento da CNN com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao todo, são 38 candidatas, sendo que três delas lideram as pesquisas de intenção de voto a pouco mais de um mês para o primeiro turno, marcado para 2 de outubro.

No Rio Grande do Norte, a única governadora eleita em 2018, Fátima Bezerra (PT), que concorre à reeleição neste ano, é a favorita, segundo pesquisa TV Cabugi/Ipec divulgada na segunda-feira (22).

Ela aparece com 46%, à frente de Capitão Styvenson (Podemos), com 15%, e Fábio Dantas (Solidariedade), com 9%. Registrada na Justiça Eleitoral com o número RN-09891/2022, a pesquisa ouviu 800 pessoas e tem margem de erro de três pontos percentuais.

Em Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) também lidera as sondagens para o governo. Segundo a pesquisa Globo/Ipec, ela está à frente, com 33%.

No segundo lugar, há empate técnico entre Raquel Lyra (PSDB), com 11%, e Anderson Ferreira (PL), com 10%. A margem de erro também é de três pontos percentuais. A pesquisa, que ouviu 1.200 eleitores, foi registrada sob o número BR-09411/2022.

Em Roraima, a principal candidata ao governo também é uma mulher. De acordo com a pesquisa TV Record/RealTime Big Data mais recente, a ex-prefeita de Boa Vista Teresa Surita (MDB) lidera com 47% das intenções de voto, à frente do atual governador Antônio Denarium (PP), que tem 36%. O instituto entrevistou 1.500. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o código RR-04257/2022

O número de mulheres que concorrem aos governos estaduais é maior em 2018 em comparação com as eleições gerais anteriores. Em 2018, das 202 candidaturas de governadores, 30 eram de mulheres, o que representava menos de 15%.

As governadoras desde 1985
Desde a redemocratização do país, em 1985, 158 homens foram eleitos e oito mulheres saíram vitoriosas das urnas, de acordo com um levantamento da CNN que não considerou as reeleições ou um novo mandato em período distinto. As eleições para governadores voltaram a ocorrer no Brasil em 1982, ainda na ditadura militar. O levantamento foi feito a partir do pleito de 1986.

Dentre as mulheres eleitas, Roseana Sarney (MDB), no Maranhão, é a única que foi reconduzida ao posto, em três oportunidades diferentes.

Ela foi eleita pela primeira vez em 1994 e reeleita em 1998. Na terceira vez que tentou a vaga, em 2006, perdeu para Jackson Lago (PDT). Ele e o vice, porém, tiveram os mandatos cassados pelo TSE, e a entidade determinou que Roseana, que havia ficado em segundo lugar, assumisse o cargo. Posteriormente, foi reeleita e ficou até 2014.

No Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, então no PSB, ocupou o cargo de 2003 a 2007. No Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) governou de 2007 a 2011. O Pará também elegeu uma mulher para a vaga: Ana Júlia Carepa (PT), que comandou o estado de 2007 a 2011. Em Roraima, Suely Campos (PP) exerceu a função de 2015 a 2018.

O Rio Grande do Norte é o estado que mais elegeu mulheres para o cargo desde os anos 1980. Foram três: Wilma de Faria (PTdoB), Rosalba Ciarlini (PP) e Fátima Bezerra (PT).

Feridas emocionais da infância, tipos de apego e escolha do parceiro


Pode soar forte, mas a maioria de nós tem feridas marcadas em nossa pele emocional que precisam ser aceitas e curadas. Pontos de dor que parecem ter se tornado crônicos. Você deseja saber quais são suas feridas emocionais e o impacto que elas têm em você? Gostaria de saber qual a relevância que podem ter na sua escolha do seu parceiro? A seguir, damos algumas informações para que você possa construir suas próprias respostas.

Pense em como é interessante esclarecer os padrões que fundamentam nossas ações, para que possamos trabalhar com eles. Com um mapa claro do nosso território emocional, será mais fácil percorrê-lo com sucesso, podendo realizar mudanças mais efetivas. Mais particularmente, no campo social, permitirá gerar ou fortalecer laços de apego que proporcionem segurança, confiança e clareza na relação com o parceiro e outros vínculos significativos.

As pessoas que criaram um apego seguro na infância têm uma vantagem valiosa quando vão se relacionar intimamente com os outros e não têm medo do abandono. Ou seja, podem levar a uma vida adulta independente, com autonomia e responsabilidade emocional.

As 5 feridas da alma, segundo Lise Bourbeau
São cinco feridas emocionais, criadas na infância, e cinco máscaras que colocamos para esconder essas feridas e poder conviver com elas. Lise Bourbeau afirma que a intensidade da ferida é o que determina a profundidade da máscara que criamos.

Muitas vezes, na idade adulta é necessário um trabalho que nos permita perdoar e soltar todas essas máscaras; caso contrário, tornam-se um obstáculo à autenticidade, bem como um campo minado para o mal-estar proveniente dessa dissonância. As feridas são de rejeição, abandono, humilhação, traição e injustiça.

Ferida da Rejeição: Máscara do Escapista
A ferida da rejeição fica gravada na psique da criança entre o seu nascimento e o primeiro ano de vida. A criança mantém um vínculo de apego evitativo com o(s) progenitor(es). Consequentemente, o adulto que se infligiu essa ferida teve experiências de rejeição na infância e tenderá a rejeitar a si mesmo e aos outros.

Da mesma forma, experiências agradáveis e bem-sucedidas serão rejeitadas devido ao profundo sentimento de vazio interno e à crença equivocada de não merecer. Essa ferida nos faz colocar a máscara do escapista.
Ferida do Abandono: Máscara do Dependente
Do ponto de vista cronológico, a segunda ferida que pode ser causada é a ferida do abandono. Esta ferida é gerada entre o primeiro e o terceiro ano de idade. O progenitor cria um vínculo de apego ambivalente cheio de contradições com seu filho ou filha.

Quem experimentou o abandono tenderá a abandonar projetos e parceiros, até que se conscientize de sua carência e assuma a responsabilidade por sua vida e sua solidão.

O adulto com essa ferida é uma pessoa que busca constantemente atenção, apoio e proteção das pessoas ao seu redor. O maior medo de uma pessoa que sofre dessa ferida é a solidão e por isso coloca a máscara do dependente.


A mente é maravilhosa


 
BEM-ESTAREMOÇÕES
Feridas emocionais da infância, tipos de apego e escolha do parceiro
6 minutos
As feridas emocionais na infância nos motivam a criar máscaras que camuflem nossa vulnerabilidade. Estamos falando de pontos de dor que condicionam praticamente tudo o que fazemos.
Feridas emocionais da infância, tipos de apego e escolha do parceiro
Última atualização: 24 agosto, 2022

Pode soar forte, mas a maioria de nós tem feridas marcadas em nossa pele emocional que precisam ser aceitas e curadas. Pontos de dor que parecem ter se tornado crônicos. Você deseja saber quais são suas feridas emocionais e o impacto que elas têm em você? Gostaria de saber qual a relevância que podem ter na sua escolha do seu parceiro? A seguir, damos algumas informações para que você possa construir suas próprias respostas.

Pense em como é interessante esclarecer os padrões que fundamentam nossas ações, para que possamos trabalhar com eles. Com um mapa claro do nosso território emocional, será mais fácil percorrê-lo com sucesso, podendo realizar mudanças mais efetivas. Mais particularmente, no campo social, permitirá gerar ou fortalecer laços de apego que proporcionem segurança, confiança e clareza na relação com o parceiro e outros vínculos significativos.

As pessoas que criaram um apego seguro na infância têm uma vantagem valiosa quando vão se relacionar intimamente com os outros e não têm medo do abandono. Ou seja, podem levar a uma vida adulta independente, com autonomia e responsabilidade emocional.

As 5 feridas da alma, segundo Lise Bourbeau
São cinco feridas emocionais, criadas na infância, e cinco máscaras que colocamos para esconder essas feridas e poder conviver com elas. Lise Bourbeau afirma que a intensidade da ferida é o que determina a profundidade da máscara que criamos.

Muitas vezes, na idade adulta é necessário um trabalho que nos permita perdoar e soltar todas essas máscaras; caso contrário, tornam-se um obstáculo à autenticidade, bem como um campo minado para o mal-estar proveniente dessa dissonância. As feridas são de rejeição, abandono, humilhação, traição e injustiça.

menina triste chorando
As feridas emocionais são como lesões psicológicas que se originam na infância e que influenciam na vida adulta.
Ferida da Rejeição: Máscara do Escapista
A ferida da rejeição fica gravada na psique da criança entre o seu nascimento e o primeiro ano de vida. A criança mantém um vínculo de apego evitativo com o(s) progenitor(es). Consequentemente, o adulto que se infligiu essa ferida teve experiências de rejeição na infância e tenderá a rejeitar a si mesmo e aos outros.


Da mesma forma, experiências agradáveis e bem-sucedidas serão rejeitadas devido ao profundo sentimento de vazio interno e à crença equivocada de não merecer. Essa ferida nos faz colocar a máscara do escapista.

O maior medo que as pessoas com a ferida da rejeição têm é justamente o medo da rejeição.

Ferida do Abandono: Máscara do Dependente
Do ponto de vista cronológico, a segunda ferida que pode ser causada é a ferida do abandono. Esta ferida é gerada entre o primeiro e o terceiro ano de idade. O progenitor cria um vínculo de apego ambivalente cheio de contradições com seu filho ou filha.


Quem experimentou o abandono tenderá a abandonar projetos e parceiros, até que se conscientize de sua carência e assuma a responsabilidade por sua vida e sua solidão.

O adulto com essa ferida é uma pessoa que busca constantemente atenção, apoio e proteção das pessoas ao seu redor. O maior medo de uma pessoa que sofre dessa ferida é a solidão e por isso coloca a máscara do dependente.


Ferida da Humilhação: Máscara do Masoquista
A terceira ferida é a ferida da humilhação. Essa ferida é gerada entre o primeiro e o terceiro ano de vida, e o progenitor também se relaciona com o filho a partir de um apego ansioso e ambivalente. Adultos que passaram por todo tipo de abuso, humilhação, comparações ou foram ridicularizados e constrangidos por sua aparência física, atitudes e comportamentos durante a infância muitas vezes carregam esse fardo nas costas.

Na maioria das vezes são seres inseguros, tímidos e indecisos que, no fundo, se sentem culpados e não acreditam ter liberdade. Uma pessoa que sofre a ferida da humilhação coloca, para superá-la, a máscara do masoquista.

Ferida da Traição: Máscara do Controlador
A quarta ferida emocional seria a ferida da traição fruto de um apego desorganizado com o progenitor. Ocorre entre os dois e os quatro anos de idade. O adulto com a ferida da traição será alguém desconfiado, pois não se permite confiar em nada nem em ninguém.

O maior medo é a mentira e inconscientemente ele buscará envolver-se em situações em que inevitavelmente será traído. As pessoas com a ferida da traição colocam a máscara do controlador, cercando-se de uma névoa de ciúme e medo da separação.

Ferida da Injustiça: Máscara do Rígido
A última ferida é a da injustiça. Essa ferida é gerada entre os quatro e seis anos de idade, fruto de um apego desorganizado com o progenitor de referência. A criança, nesse caso, sentiu-se bloqueada em sua individualidade; em sua essência.

Em algum momento, todos nós já vivenciamos ou testemunhamos situações injustas; porém, quem tem a ferida não consegue lidar com ela e suas reações são desproporcionais.

Indígenas venezuelanos deixam Itabuna após denúncia de tentativa de venda de crianças

Pessoas que estavam no Terminal Rodoviário de Itabuna, no sul da Bahia, na manhã desta segunda-feira (29), se revoltaram com a ação de um grupo de imigrantes venezuelanos que tentavam vender seus filhos para comprar passagens de ônibus. Em uma denúncia, feita por áudio que circula nas redes sociais, um homem que presenciou o fato afirma que as crianças eram oferecidas por R$ 100 cada. A Polícia Civil, no entanto, negou que o grupo tenha oferecido as crianças em troca de dinheiro. Testemunhas filmaram o momento em que assistentes sociais chegaram até as crianças.

De acordo com o Conselho Tutelar do município, inicialmente, duas famílias de indígenas venezuelanos da etnia Warao desembarcaram na rodoviária de Itabuna, vindas de Jequié, e tinham como destino final a cidade de Vitória, no Espírito Santo, onde teriam uma oportunidade de emprego. A oferta ilegal das crianças tinha como objetivo arrecadar dinheiro para a compra das passagens, mas, de acordo com o Conselho Tutelar, o grupo só queria gerar comoção para conseguir doações.

"Eram três crianças. Infelizmente diziam estar vendendo, mas subentendo que tenha sido a fim de comover a população. Porque de fato eles são muito protéticos com a prole", explicou a conselheira tutelar Joelma Gonçalves dos Santos, que atendeu o caso.

A conselheira acompanha o caso de imigrantes venezuelanos no município desde abril do ano passado, quando o primeiro grupo desembarcou em Itabuna. "Ocorre que esses venezuelanos estavam na cidade desde esse período relatado, havendo rodízio de pessoas, mas aqui ficaram estabelecidos por todos esses meses. A Secretária de Assistência Social deu suporte e eles foram abrigados em uma casa que denominamos de 'Abrigo dos Venezuelanos'. Nesse abrigo eles tiveram todo o suporte necessário para a sobrevivência, além de amparo médico e legal", relatou Joelma.

Contudo, o grupo manifestou o desejo de ir embora do abrigo e partiram para Jequié. De lá, eles migraram para Teixeira de Freitas e uma parte ainda partiu para Vitória, no Espírito Santo.
Segundo a conselheira tutelar, alguns remanescentes que ainda estavam em Jequié e pretendiam chegar a Teixeira de Freitas - para depois seguirem para o Espírito Santo - foram para Itabuna em busca de dinheiro para prover as passagens.

Com os relatos sobre a tentativa de venda das crianças, o conselho tutelar e a polícia foram acionados. Após o atendimento das famílias, a Secretária de Assistência Social de Itabuna arcou com as custas das passagens de ônibus para Vitória (ES) e todos os imigrantes embarcaram às 17 horas desta segunda. 

"O primeiro grupo que chegou pela manhã foi de seis pessoas, à tarde chegaram mais 14 e todos foram embarcados", explicou a conselheira. Antes do embarque, todos foram alimentados. As crianças também viajaram com seus respectivos pais.

O CORREIO também procurou a Polícia Militar, que informou que as informações sobre o ocorrido eram de responsabilidade da Vara da Infância e Juventude do município.