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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Feridas emocionais da infância, tipos de apego e escolha do parceiro


Pode soar forte, mas a maioria de nós tem feridas marcadas em nossa pele emocional que precisam ser aceitas e curadas. Pontos de dor que parecem ter se tornado crônicos. Você deseja saber quais são suas feridas emocionais e o impacto que elas têm em você? Gostaria de saber qual a relevância que podem ter na sua escolha do seu parceiro? A seguir, damos algumas informações para que você possa construir suas próprias respostas.

Pense em como é interessante esclarecer os padrões que fundamentam nossas ações, para que possamos trabalhar com eles. Com um mapa claro do nosso território emocional, será mais fácil percorrê-lo com sucesso, podendo realizar mudanças mais efetivas. Mais particularmente, no campo social, permitirá gerar ou fortalecer laços de apego que proporcionem segurança, confiança e clareza na relação com o parceiro e outros vínculos significativos.

As pessoas que criaram um apego seguro na infância têm uma vantagem valiosa quando vão se relacionar intimamente com os outros e não têm medo do abandono. Ou seja, podem levar a uma vida adulta independente, com autonomia e responsabilidade emocional.

As 5 feridas da alma, segundo Lise Bourbeau
São cinco feridas emocionais, criadas na infância, e cinco máscaras que colocamos para esconder essas feridas e poder conviver com elas. Lise Bourbeau afirma que a intensidade da ferida é o que determina a profundidade da máscara que criamos.

Muitas vezes, na idade adulta é necessário um trabalho que nos permita perdoar e soltar todas essas máscaras; caso contrário, tornam-se um obstáculo à autenticidade, bem como um campo minado para o mal-estar proveniente dessa dissonância. As feridas são de rejeição, abandono, humilhação, traição e injustiça.

Ferida da Rejeição: Máscara do Escapista
A ferida da rejeição fica gravada na psique da criança entre o seu nascimento e o primeiro ano de vida. A criança mantém um vínculo de apego evitativo com o(s) progenitor(es). Consequentemente, o adulto que se infligiu essa ferida teve experiências de rejeição na infância e tenderá a rejeitar a si mesmo e aos outros.

Da mesma forma, experiências agradáveis e bem-sucedidas serão rejeitadas devido ao profundo sentimento de vazio interno e à crença equivocada de não merecer. Essa ferida nos faz colocar a máscara do escapista.
Ferida do Abandono: Máscara do Dependente
Do ponto de vista cronológico, a segunda ferida que pode ser causada é a ferida do abandono. Esta ferida é gerada entre o primeiro e o terceiro ano de idade. O progenitor cria um vínculo de apego ambivalente cheio de contradições com seu filho ou filha.

Quem experimentou o abandono tenderá a abandonar projetos e parceiros, até que se conscientize de sua carência e assuma a responsabilidade por sua vida e sua solidão.

O adulto com essa ferida é uma pessoa que busca constantemente atenção, apoio e proteção das pessoas ao seu redor. O maior medo de uma pessoa que sofre dessa ferida é a solidão e por isso coloca a máscara do dependente.


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BEM-ESTAREMOÇÕES
Feridas emocionais da infância, tipos de apego e escolha do parceiro
6 minutos
As feridas emocionais na infância nos motivam a criar máscaras que camuflem nossa vulnerabilidade. Estamos falando de pontos de dor que condicionam praticamente tudo o que fazemos.
Feridas emocionais da infância, tipos de apego e escolha do parceiro
Última atualização: 24 agosto, 2022

Pode soar forte, mas a maioria de nós tem feridas marcadas em nossa pele emocional que precisam ser aceitas e curadas. Pontos de dor que parecem ter se tornado crônicos. Você deseja saber quais são suas feridas emocionais e o impacto que elas têm em você? Gostaria de saber qual a relevância que podem ter na sua escolha do seu parceiro? A seguir, damos algumas informações para que você possa construir suas próprias respostas.

Pense em como é interessante esclarecer os padrões que fundamentam nossas ações, para que possamos trabalhar com eles. Com um mapa claro do nosso território emocional, será mais fácil percorrê-lo com sucesso, podendo realizar mudanças mais efetivas. Mais particularmente, no campo social, permitirá gerar ou fortalecer laços de apego que proporcionem segurança, confiança e clareza na relação com o parceiro e outros vínculos significativos.

As pessoas que criaram um apego seguro na infância têm uma vantagem valiosa quando vão se relacionar intimamente com os outros e não têm medo do abandono. Ou seja, podem levar a uma vida adulta independente, com autonomia e responsabilidade emocional.

As 5 feridas da alma, segundo Lise Bourbeau
São cinco feridas emocionais, criadas na infância, e cinco máscaras que colocamos para esconder essas feridas e poder conviver com elas. Lise Bourbeau afirma que a intensidade da ferida é o que determina a profundidade da máscara que criamos.

Muitas vezes, na idade adulta é necessário um trabalho que nos permita perdoar e soltar todas essas máscaras; caso contrário, tornam-se um obstáculo à autenticidade, bem como um campo minado para o mal-estar proveniente dessa dissonância. As feridas são de rejeição, abandono, humilhação, traição e injustiça.

menina triste chorando
As feridas emocionais são como lesões psicológicas que se originam na infância e que influenciam na vida adulta.
Ferida da Rejeição: Máscara do Escapista
A ferida da rejeição fica gravada na psique da criança entre o seu nascimento e o primeiro ano de vida. A criança mantém um vínculo de apego evitativo com o(s) progenitor(es). Consequentemente, o adulto que se infligiu essa ferida teve experiências de rejeição na infância e tenderá a rejeitar a si mesmo e aos outros.


Da mesma forma, experiências agradáveis e bem-sucedidas serão rejeitadas devido ao profundo sentimento de vazio interno e à crença equivocada de não merecer. Essa ferida nos faz colocar a máscara do escapista.

O maior medo que as pessoas com a ferida da rejeição têm é justamente o medo da rejeição.

Ferida do Abandono: Máscara do Dependente
Do ponto de vista cronológico, a segunda ferida que pode ser causada é a ferida do abandono. Esta ferida é gerada entre o primeiro e o terceiro ano de idade. O progenitor cria um vínculo de apego ambivalente cheio de contradições com seu filho ou filha.


Quem experimentou o abandono tenderá a abandonar projetos e parceiros, até que se conscientize de sua carência e assuma a responsabilidade por sua vida e sua solidão.

O adulto com essa ferida é uma pessoa que busca constantemente atenção, apoio e proteção das pessoas ao seu redor. O maior medo de uma pessoa que sofre dessa ferida é a solidão e por isso coloca a máscara do dependente.


Ferida da Humilhação: Máscara do Masoquista
A terceira ferida é a ferida da humilhação. Essa ferida é gerada entre o primeiro e o terceiro ano de vida, e o progenitor também se relaciona com o filho a partir de um apego ansioso e ambivalente. Adultos que passaram por todo tipo de abuso, humilhação, comparações ou foram ridicularizados e constrangidos por sua aparência física, atitudes e comportamentos durante a infância muitas vezes carregam esse fardo nas costas.

Na maioria das vezes são seres inseguros, tímidos e indecisos que, no fundo, se sentem culpados e não acreditam ter liberdade. Uma pessoa que sofre a ferida da humilhação coloca, para superá-la, a máscara do masoquista.

Ferida da Traição: Máscara do Controlador
A quarta ferida emocional seria a ferida da traição fruto de um apego desorganizado com o progenitor. Ocorre entre os dois e os quatro anos de idade. O adulto com a ferida da traição será alguém desconfiado, pois não se permite confiar em nada nem em ninguém.

O maior medo é a mentira e inconscientemente ele buscará envolver-se em situações em que inevitavelmente será traído. As pessoas com a ferida da traição colocam a máscara do controlador, cercando-se de uma névoa de ciúme e medo da separação.

Ferida da Injustiça: Máscara do Rígido
A última ferida é a da injustiça. Essa ferida é gerada entre os quatro e seis anos de idade, fruto de um apego desorganizado com o progenitor de referência. A criança, nesse caso, sentiu-se bloqueada em sua individualidade; em sua essência.

Em algum momento, todos nós já vivenciamos ou testemunhamos situações injustas; porém, quem tem a ferida não consegue lidar com ela e suas reações são desproporcionais.

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