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Bocão 64

quarta-feira, 8 de junho de 2022

“Ms. Marvel”, da Disney+, traz a primeira personagem muçulmana da Marvel Comics


De superfã a super-heroína, a atriz paquistanesa-canadense Iman Vellani, de 19 anos, fez a transformação definitiva na nova série “Ms. Marvel”, da Disney+.

Vellani interpreta Kamala Khan, uma estudante do ensino médio de 16 anos e fã de super-heróis que descobre que tem poderes próprios.

Assim como sua personagem, Vellani também é uma grande fã de super-heróis e fez sua própria fantasia da Ms. Marvel quando tinha 15 anos.
“É tão contagiante. O fascínio e entusiasmo pelos Vingadores são tão compartilhados com os fãs da Marvel na vida real e, falando como uma, eu senti que poderia me colocar no lugar de Kamala com muita facilidade”, disse Vellani. “Isso é realmente tudo o que estávamos canalizando durante as filmagens da série, apenas como eu reagiria na vida real.”

Ms. Marvel é vista como a maior estrela revelação da Marvel Comics na última década e também é a primeira personagem muçulmana a ter sua própria série de quadrinhos.

“Eu realmente espero que a série inspire mais criadores muçulmanos e sul-asiáticos a contar suas histórias, porque esta é apenas uma história sobre uma garota”, disse Vellani.

“Não podemos representar todos os dois bilhões de muçulmanos e sul-asiáticos do mundo… Mas espero que seja um começo e que as pessoas encontrem alguma parte da história de Kamala com a qual se identifiquem.”

Além de interpretar Khan na série, Vellani deve se juntar a Brie Larson, que interpreta a Capitã Marvel, no filme de 2023 “The Marvels”.

No Brasil, 23% dos negros se sentem representados como criminosos em filmes e séries, mostra pesquisa


Uma pesquisa feita pela empresa Paramount Global e obtida com exclusividade pela CNN analisou a importância da diversidade e da representatividade no mundo do audiovisual.

De acordo com o estudo realizado em 15 países, incluindo o Brasil, 9 em cada 10 pessoas globalmente concordam que a representatividade na televisão e nos filmes tem um impacto no mundo e influencia a percepção que temos de determinados grupos ou pessoas.

Ainda segundo a pesquisa, 52% das pessoas que participaram do levantamento afirmam se sentir mal representadas, dizendo que falta precisão em como o grupo a que pertencem é retratado no audiovisual – ou seja, por mais que os filmes e as séries estejam melhorando no quesito incluir pessoas diferentes nas telas, a representação de diferentes grupos não é feita de forma fidedigna.

O impacto dessa má representação é sentido de forma prejudicial pelo público. Segundo o estudo, 18% das pessoas negras em todo o mundo sentem que são retratadas como criminosas e 16% sentem que são retratadas como perigosas.

No Brasil, esse percentual é ainda maior: 23% das pessoas negras sentem que são retratadas como criminosas e 24% como perigosas. Pessoas do Oriente Médio e árabes também disseram na pesquisa que se sentem representados como criminosas (20%) e perigosas (17%).

A má representação no audiovisual é apontada também por pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQIA+. De acordo com a pesquisa, quase 40% das pessoas com deficiência física dizem que não veem as pessoas com corpos como os seus nas telas dos cinemas ou na televisão.

O estudo mostrou ainda que a representação equivocada nas telas tem um impacto na saúde mental do público: entre aqueles que se sentem mal representados, 41% afirmam ter sua autoestima e confiança impactadas e quase 60% dizem que isso os faz sentir sem importância, ignorados ou decepcionados.

A pesquisa mostrou também que quase 60% das pessoas que sentem que sua identidade de gênero está mal representada afirmam que sua autoestima e confiança são afetadas.

A pesquisa obtida com exclusividade pelo Popverso CNN foi feita pela empresa Paramout Global com 15.387 pessoas no mundo todo, com idades entre 13 e 49 anos e moradoras de 15 países (Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Alemanha, Itália, Malásia, México, Holanda, Nigéria, Polônia, Cingapura, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos).


Situação econômica atual do Brasil deve interferir na eleição, diz CEO da Quaest


O cientista político e CEO da Quaest, Felipe Nunes, declarou, nesta quarta-feira (8), em entrevista à CNN, que a situação econômica deve interferir nos resultados das eleições deste ano.

“Se o relatório está rico, o Brasil está pobre. Isso está fazendo a diferença. Neste momento, a gente percebe que a economia, que sempre teve um papel fundamental nas eleições presidenciais, principalmente quando temos candidatos à reeleição no processo, esse ano parece que o peso vai ser ainda maior”, afirmou Nunes.

“Quanto maior a renda mais votam em Bolsonaro, quanto menor a renda mais votam em Lula. Essa polarização social está muito clara”, explica.
No levantamento Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente, com 46% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 30%. Depois surgem Ciro Gomes (PDT), com 7%; André Janones (Avante) com 2%; e Simone Tebet (MDB) e Pablo Marçal (Pros), com 1% cada.

Entre os problemas gerais que mais preocupam os eleitores, a economia continua sendo o mais citado. O tema foi lembrado por 44% dos entrevistados, seguido por saúde/pandemia (15%), questões sociais e corrupção (cada um deles com 11%) e violência (8%), segundo a pesquisa.
A inflação, que atingiu 12,13% nos 12 meses acumulados até abril, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), é a principal questão econômica apontado pelos eleitores brasileiros.

“Outros indícios da pesquisa também ajudam a gente a entender isso: para 44% dos brasileiros a economia é o principal problema enfrentado até aqui. E quando abrimos esses dados dos 44%, a principal preocupação é o aumento de preços”, indicou Nunes.

Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.

Varíola dos macacos: mais de mil casos em 29 países não endêmicos foram relatados à OMS


A Organização Mundial da Saúde (OMS) acompanha a vigilância epidemiológica da varíola dos macacos desde maio. Mais de mil casos confirmados da doença foram relatados à OMS em 29 países que não são considerados endêmicos para o vírus. Até o momento, nenhuma morte foi registrada nesses países.

As informações foram atualizadas pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em anúncio à imprensa nesta quarta-feira (8).

“Os casos foram relatados principalmente, mas não apenas, entre homens que fazem sexo com homens. Alguns países estão começando a relatar casos de transmissão comunitária aparente, incluindo alguns casos em mulheres”, disse Adhanom.
O diretor-geral da OMS afirmou que o aparecimento repentino e inesperado da doença em vários países não endêmicos sugere que pode ter havido transmissão não detectada por algum tempo.

“O risco da varíola dos macacos se estabelecer em países não endêmicos é real. A OMS está particularmente preocupada com os riscos desse vírus para grupos vulneráveis, incluindo crianças e mulheres grávidas”, disse.

A OMS alerta que o cenário pode ser evitado, desde que os países afetados empenhem esforços para identificar todos os casos e contatos para controlar os surtos.
“Para apoiar os países, a OMS emitiu orientações sobre vigilância da varíola dos macacos e rastreamento de contatos, testes de laboratório e diagnóstico. Nos próximos dias, emitiremos orientações sobre cuidados clínicos, prevenção e controle de infecções, vacinação e mais orientações sobre proteção da comunidade”, afirmou Adhanom.

A OMS atua em parceria com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), organizações da sociedade civil e comunidades de homens que fazem sexo com homens para fornecer informações sobre o que é a doença e como prevenir.

“Existem maneiras eficazes para as pessoas protegerem a si mesmas e aos outros – pessoas com sintomas de varíola dos macacos devem se isolar em casa e consultar um profissional de saúde. Aqueles que compartilham uma casa com uma pessoa infectada devem evitar contato próximo”, disse o diretor-geral.

OMS não recomenda vacinação em massa

Adhanom afirmou que existem antivirais e vacinas aprovados para a varíola dos macacos, mas que a oferta é limitada. A OMS está desenvolvendo um mecanismo de coordenação para a distribuição de suprimentos com base nas necessidades de saúde pública.

“A OMS não recomenda a vacinação em massa contra a varíola. Nos poucos lugares onde as vacinas estão disponíveis, elas estão sendo usadas para proteger aqueles que podem ser expostos, como trabalhadores de saúde e pessoal de laboratório“, disse Adhanom.
De acordo com o diretor-geral da OMS, a vacinação pós-exposição deve ser feita preferencialmente dentro de quatro dias após a exposição, pode ser considerada por países para contatos próximos de maior risco, como parceiros sexuais, familiares na mesma casa e profissionais de saúde.

Impactos para a África

Para Adhanom, o espalhamento da doença para países não endêmicos é visto como preocupante. No entanto, o diretor da OMS chamou atenção para os impactos do vírus na África.

“É claramente preocupante que a varíola dos macacos esteja se espalhando em países onde nunca foi vista antes. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que até agora este ano houve mais de 1.400 casos suspeitos de varíola dos macacos na África e 66 mortes”.

“Este vírus está circulando e matando na África há décadas. É um reflexo infeliz do mundo em que vivemos que a comunidade internacional só agora está prestando atenção à varíola dos macacos porque apareceu em países de alta renda”, completou.

Brasil registra quase 50 mil infecções e 299 mortes por Covid-19 em 24 h


O Brasil registrou nesta quarta-feira (8) 49.614 infecções por Covid-19 e 299 mortes pela doença, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secertários de Saúde (Conass).

Com a atualização, a média móvel de casos passou para 36.537. Ontem o indicador estava 35.304 e na segunda-feira (6), o índice foi 31.065.

Já a média móvel ficou em 121. As médias móveis consideram a variação de contaminações e mortes registradas nos últimos sete dias.

Esses números permitem o acompanhamento da situação epidemiológica sem eventuais distorções causadas por possível subnotificação aos fins de semana ou problemas no acesso às bases de dados.

O país registrou 667.647 vítimas fatais e 31.315.777 infecções pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

governo Bolsonaro é avaliado negativamente por 47% dos brasileiros


Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) indica que 47% dos brasileiros têm uma avaliação negativa sobre o governo de Jair Bolsonaro.

Os que consideram o governo regular correspondem a 26% e os que têm uma visão positiva, a 25%.

Dois por cento dos entrevistados não quiseram ou não souberam responder.

Avaliação negativa – 47%
Avaliação regular – 26%
Avaliação positiva 25%
A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de junho, com 2 mil entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-03552/2022.

Recorte por região
Segundo o levantamento, a região onde a gestão Bolsonaro é mais rejeitada é o Nordeste, com 57% de avaliações negativas, 24% de avaliações regulares e 17% de avaliações positivas.
No Sudeste, o governo é avaliado negativamente por 46% da população. Enquanto isso, 27% dos moradores da região avaliam a gestão como regular, e 26%, como negativa.

Na região Sul, o governo federal tem uma avaliação negativa de 42% e positiva de 30%. 26% dos entrevistados entendem que a gestão é regular.

Entre os moradores do Norte, 39% têm uma percepção negativa sobre o governo Bolsonaro, 30% têm uma percepção positiva, e 29% entendem que o governo é regular.
O presidente tem seu melhor desempenho no Centro-Oeste, com 38% de avaliações negativas, 34% de avaliações positivas e 26% de avaliações regulares.

Recorte por sexo
A avaliação negativa do governo é maior entre as mulheres, chegando a 50%. Entre os homens, o número fica em 44%.

Enquanto isso, apenas 21% das mulheres percebem a gestão Bolsonaro de forma positiva. 30% dos homens têm a mesma percepção.
O entendimento de que o governo tem uma atuação regular é compartilhado por 28% das mulheres e por 25% dos homens.

Recorte por renda familiar
O governo de Jair Bolsonaro teve melhor desempenho entre os entrevistados com renda familiar até dois salários mínimos, com 52% de avaliação positiva, 26% de avaliação regular e 20% de avaliação negativa.

Na faixa entre dois e cinco salários mínimos, a gestão do atual presidente foi avaliada como negativa por 46%, como regular por 28% e como 25%.
Entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, 43% têm uma avaliação negativa, 32% têm uma avaliação positiva e 24% têm uma avaliação regular.

Recorte por religião
Entre católicos, a avaliação negativa do governo Bolsonaro é de 51%, a avaliação regular é de 24% e a positiva é de 22%.

O presidente tem um desempenho melhor entre os evangélicos. 33% dos entrevistados têm uma percepção negativa da atual gestão. Outros 33% têm uma percepção positiva. Enquanto isso, 32% têm uma percepção de que o governo faz uma atuação regular.