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domingo, 17 de julho de 2022

Institutos federais podem ter corte de R$ 200 milhões em 2023, aponta conselho


Cerca de 20 reitores de institutos federais de ensino vão nesta quarta-feira (6) a Brasília em busca de apoio dos parlamentares para evitar um corte de R$ 200 milhões no próximo ano. Segundo o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), uma minuta divulgada pelo Ministério da Educação aponta um corte de 12% no orçamento de 2023.

A rede federal representada pelo Conif soma cerca de 1,5 milhão de alunos, com mais de 600 campi distribuídos por todo o país, reunindo Institutos Federais, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet) e o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, com atendimento do ensino básico ao superior. Do total de estudantes, 67% têm renda familiar de até 1,5 salário mínimo.

Os reitores têm uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), às 15h desta terça-feira, e depois tentarão diálogo com os demais parlamentares. O presidente do Conif, Cláudio Alex Jorge da Rocha, reitor do Instituto Federal do Pará (IFPA), afirma que o diagnóstico sobre o orçamento é “desalentador” e vem depois da notícia de um contingenciamento de mais de R$ 180 milhões neste ano.

“Se não houver a garantia da reposição desse orçamento, certamente inviabiliza uma série de ações que dizem respeito ao ensino, pesquisa, extensão, o funcionamento das nossas instituições”, declarou à CNN.

Segundo o Conif, os cortes impactam diretamente as verbas para custeio e afetam desde despesas básicas, como contratos de água e energia, às bolsas estudantis e material para laboratórios. Com campi na zona rural, a rede federal ainda mostra preocupação em manter no ensino os alunos que vivem em moradias estudantis e dependem de alimentos e outras políticas contra a evasão.

Dados do Conif mostram que, entre 2012 e 2022, o número de campi saltou de 408 para mais de 600. Já o orçamento não seguiu o mesmo ritmo. Entre 2012 e 2015, subiu de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,8 bilhões. Em 2016, sofreu o primeiro corte e caiu para R$ 2,5 bilhões, reduzindo ainda mais em 2017, quando chegou a R$ 2,1 bilhões. Em 2018, subiu para R$ 2,2 bilhões, ficou na casa dos R$ 2,3 bilhões em 2019 e 2020, mas caiu para R$ 1,9 bilhão em 2021.

“Sabemos da importância da rede federal para que a gente possa promover o desenvolvimento, dar maior empregabilidade, principalmente aos nossos jovens. Para isso é preciso ter sustentabilidade, ter garantia de um orçamento para o financiamento desses avanços”, destacou Rocha, presidente do Conif.

Procurado pela CNN, o MEC afirmou que “o Projeto de Lei Orçamentária de 2023 – PLOA ainda está em fase de elaboração e, consequentemente, não foi encaminhado ao Congresso Nacional” e que “por essa razão, ainda pode haver alterações que impactem o orçamento”.

Evolução do orçamento da Rede Federal (Institutos Federais, Cefets e Colégio Pedro II)

2012: R$ 1.709 bilhão
2013: R$ 1.999 bilhão
2014: R$ 2.363 bilhões
2015: R$ 2.809 bilhões
2016: R$ 2.545 bilhões
2017: R$ 2.188 bilhões
2018: R$ 2.211 bilhões
2019: R$ 2.301 bilhões
2020: R$ 2.386 bilhões
2021: R$ 1.951 bilhão

Após dois anos de pandemia, ensino virtual ainda traz dificuldades, aponta pesquisa


Após dois anos da pandemia de Covid-19 e a necessidade de digitalizar as operações, as escolas brasileiras ainda apresentam dificuldades na implementação do ensino remoto e de atividades pela internet ou com uso de tecnologias. É o que aponta uma pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), divulgada nesta terça-feira (12).

O levantamento contou com uma base de dados de 3,6 mil escolas brasileiras. Além disso, ouviu 1,8 mil professores do ensino fundamental e médio das redes municipal, estadual, federal e particular, tanto de unidades urbanas quanto rurais. A coleta dos dados foi feita entre setembro de 2021 e maio de 2022.

De acordo com o estudo, nas escolas públicas, 95% dos professores apontam dificuldades dos pais em apoiar os alunos nas atividades como um dos desafios durante a pandemia. Nas escolas privadas, o índice é de 88%.

Além disso, na rede pública, 95% também relatam a defasagem na aprendizagem dos estudantes e 91%, a falta de dispositivos e acesso à internet na casa das crianças e adolescentes. Já na rede particular, os indicadores dessas categorias são de 84% e 61%, respectivamente.

Daniela Costa, a coordenadora da pesquisa, aponta que a pandemia motivou políticas públicas, como a distribuição de equipamentos, aplicativos e plataformas, no entanto, ainda é preciso evoluir. “Essas políticas também foram emergenciais e muitas vezes não conseguiram ser disseminadas para a grande maioria da população”, avalia.

Cerca de 86% dos docentes das escolas municipais, estaduais e federais colocam como obstáculo o aumento na carga de trabalho, índice que cai para 82% na rede privada. Segundo a pesquisa, 86% dos profissionais de escolas públicas apontam a dificuldade ou perda de contato com os alunos, contra 69% nas escolas particulares.

Em 2020, durante o período de fechamento das escolas, o Cetic também realizou a pesquisa, mas tendo os gestores escolares como público. Na primeira edição, o aumento da carga de trabalho foi apontado por 73%, já 59% relataram problemas no atendimento aos alunos com deficiência.

Segundo Daniela Costa, o aumento desses percentuais na pesquisa finalizada este ano mostra que foram os professores que sentiram mais as dificuldades, já que mantinham o contato direto com os estudantes.

O levantamento do Cetic ainda mostra que os professores tiveram que se desdobrar para manter o contato com os alunos, desde ir à casa deles, recebê-los em casa, conversar pelas redes sociais, telefone e aplicativos de mensagens instantâneas. Na outra ponta, os alunos tiveram que produzir ilustrações digitais, gravar vídeos, criar gráficos e até mesmo projetos 3D.

Nas escolas públicas, 80% dos profissionais relatam dificuldade no atendimento aos alunos com deficiência, assim como 60% nas escolas privadas. No caso dos atendimentos a estudantes com vulnerabilidade social, a discrepância entre a rede pública e privada é maior: 72% contra 27%.

Outro desafio é a falta de habilidade para realizar atividades com o uso de tecnologias – citado por 69% dos docentes da rede pública e 65% da rede privada.

“Ainda que nós tenhamos 65% dos professores que disseram ter realizado algum tipo de formação continuada nos 13 meses anteriores à pesquisa, nós temos mais de 60%, especialmente de escolas públicas, dizendo que um curso específico faz falta”, destaca a coordenadora da pesquisa.

Pandemia deve piorar dados já negativos sobre saúde dos estudantes, diz educadora


Em entrevista à CNN Rádio, a fundadora e diretora executiva do Vozes da Educação, Carolina Campos, avaliou que os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) já são “muito preocupantes”, mas que seriam ainda mais “potencializados com os dois anos de pandemia de Covid-19 não contabilizados no período do estudo”.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nessa quarta-feira (13) uma década de pesquisas com indicadores comparáveis sobre a saúde dos escolares do 9º ano do ensino fundamental.

O estudo traz uma análise inédita das quatro edições da PeNSE (2009, 2012, 2015 e 2019), com informações sobre alimentação, atividade física, cigarro, álcool, outras drogas, situações em casa e na escola, saúde mental, saúde sexual e reprodutiva, entre outros.

De acordo com Carolina Campos, embora os dados sejam importantes indicadores, eles já podem ser considerados desatualizados. “Posso dizer com tranquilidade que a pandemia potencializou muitos desses dados que a gente viu crescer. Se achamos ruim, pode estar pior”, disse.

Um dos dados que apontou crescimento é o de número de estudantes insatisfeitos com próprio corpo: a proporção dos que se julgavam gordos ou muitos gordos foi de 17,5% para 23,2%, enquanto a dos que se consideravam magros ou muito magros foi de 21,9% a 28,6%.

“A adolescência já é um período histórico em que o ser humano deve aprender a lidar com uma série de modificações corporais”, apontou Carolina Campos. “Mas, se essa falta de aceitação já estava acontecendo em 2019, com a pandemia a gente viu isso explodir.”

A educadora lembrou que o Brasil integra o ranking de países com o maior número de dias letivos nos quais as escolas ficaram totalmente fechadas, de acordo com relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Isso fez com que um estudante que tinha doze anos voltasse pra escola com catorze, pulando etapas escolares e de contato com o próprio corpo”, argumentou. “Angústia, ansiedade e insegurança podem surgir a partir disso.”

Por isso, a diretora do Vozes da Educação apontou que o momento é de trabalhar as questões pedagógicas, mas sem deixar de olhar para o lado comportamental. “O desafio é enorme para não pressionar esse escolar, que deve lidar com a saúde mental e ainda recompor as aprendizagens que foram perdidas durante esses últimos dois anos”.

Coronavac é uma vacina segura para qualquer faixa etária, diz vice-presidente da SBIm

Em entrevista à CNN, neste sábado (16), a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabela Ballalai, comentou sobre o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos de idade no Brasil, autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na quarta-feira (13).

Para a especialista, a escolha da Coronavac se deu por conta de que o imunizante é o único disponível e licenciado no Brasil para esta faixa etária. Além disso, Ballalai afirmou que a vacina é segura para qualquer idade.

“É uma vacina tradicional, uma vacina inativada, então não se espera nada de diferente do que a gente observa com as outras vacinas entre as crianças”.

Para a vice-presidente da SBIm comentou ainda sobre a importância da vacinação infantil contra a Covid-19. Segundo ela, as crianças “continuam tendo um risco menor do que maiores de 80 anos ou pessoas com comorbidades, mas não têm um risco negligenciável”, afirmou.



Cinco capitais preparam vacinação de crianças de 3 anos a partir desta segunda



Pelo menos cinco capitais brasileiras devem iniciar a imunização contra a Covid-19 de crianças de 3 a 4 anos com a vacina Coronavac a partir da próxima segunda-feira (18). São elas: Salvador, Fortaleza, Boa Vista, Manaus e Belém, segundo levantamento feito pela CNN.

As demais capitais ainda aguardam orientação do Ministério da Saúde, que prepara uma nota técnica orientando as secretarias de Saúde dos Estados a iniciarem a vacinação com a Coronavac para essa faixa etária.

O informativo deve ser divulgado no início dessa semana, conforme antecipou o analista da CNN Kenzô Machida. O Ministério da Saúde vai informar ainda que as secretarias estaduais e municipais devem iniciar a vacinação nesse público utilizando os estoques existentes.

No Rio de Janeiro, onde a vacinação de crianças com 4 anos começou na última sexta-feira (15), foram aplicadas 2.121 doses de vacina contra Covid-19. O balanço das doses aplicadas nesse sábado (16) ainda não foi divulgado.

Até a próxima terça-feira serão vacinados meninos e meninas de 4 anos. As crianças (meninos e meninas) de 3 anos serão imunizadas entre quarta-feira (20) e sexta-feira (22). E a partir do próximo sábado (23), a vacinação passa a ser para quem tem 3 anos ou mais.

A Prefeitura do Rio está abastecida com 100 mil doses da CoronaVac e já enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo novo aporte da vacina.

Para a imunização das crianças de 3 e 4 anos, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio informa que será utilizada a CoronaVac, com esquema vacinal de duas doses e intervalo de 28 dias entre elas, conforme aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As autoridades em saúde reforçam que a vacina é comprovadamente segura e eficaz, além de importante para prevenir complicações da Covid-19.

A vacinação para crianças de 3 a 5 anos com a Coronavac foi aprovada pela Anvisa, na semana passada. Os diretores votaram por unanimidade de acordo com o voto da diretora relatora. Em sua aprovação a Anvisa não impôs restrição de aplicação para crianças imunossuprimidas desta faixa etária.

Atualmente duas vacinas contra Covid-19 estão autorizadas no Brasil: a vacina da Pfizer, a partir de 5 anos, e a vacina CoronaVac, a partir de 6 anos. A decisão da Agência autoriza a ampliação do uso da vacina CoronaVac para a imunização de crianças a partir de 3 anos de idade.

Após declarar voto em Lula, Anitta diz que não autoriza uso de sua imagem pelo PT

Poucos dias depois de declarar apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro, a cantora pop Anitta afirmou nesta sábado (16) que não é petista e não autoriza o uso de sua imagem para promover o partido e seus candidatos.

“Atenção candidatos do PT, atenção partido PT. Eu não sou uma apoiadora do PT e não sou petista. Não autorizo o uso da minha imagem para promover este partido e seus candidatos”, disse a cantora em tuíte.

Anitta afirmou ainda que a sua intenção ao divulgar o voto em Lula era para “trazer engajamento e mídia para a pessoa com mais chances” de derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.

“Depois de muitas pesquisas a conclusão é de que essa pessoa é o Lula. E o que vou fazer daqui em diante é usar minhas plataformas no que eu puder ajudar para trazer mais visibilidade a ele”, disse a cantora. “Meus ideais políticos e as coisas que eu acredito ficaram para as próximas eleições.”

Bolsonaro reage à publicação
Os tuítes publicados neste sábado foram motivo de reação de Bolsonaro. O presidente tuitou emojis de aplausos acompanhados por uma foto da publicação no Twitter em que a cantora rejeita o uso de sua imagem pelo PT.

Não é a primeira vez em que o presidente reage a uma fala da cantora. Na última quinta-feira (14), o presidente criticou uma fala de Anitta na qual ela se mostrava favorável à liberação da maconha e pedia ao pré-candidato Lula a liberação da droga.

Na ocasião, Bolsonaro disse, com exclusividade à CNN, que o candidato petista “tiraria a liberdade dos jovens” e que ele, em contrapartida “garantia a liberdade dos jovens”.

Lula interage no post
O pré-candidato Lula também interagiu nos posts de Anitta. No comentário, o petista exaltou a união para “que o Brasil volte a ter democracia e paz”.

“De fato você só declarou seu apoio por mim e sei que não é petista. O PT tem milhões de militantes, simpatizantes e também tem gente que não gosta do partido mas mesmo assim está conosco nesta caminhada, porque precisamos que o Brasil volte a ter democracia e paz”, disse o ex-presidente.

Anitta respondeu Lula falando: “Entao vamo que vamo.” (sic)


Descubra quais são os 10 estados mais pobres do Brasil

O PIB do Brasil em 2021 foi de R$ 8,7 trilhões, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O último levantamento que mede a riqueza produzida pelos 27 estados da Federação é de dois anos antes, 2019. Clique nas fotos para ver, por ordem decrescente, quais são os 10 estados mais pobres do país por este critério.

10º RIO GRANDE DO NORTE
O estado nordestino tem a décima menor economia do país, com PIB de R$ 71,3 bilhões. Na foto, as Dunas de Genipabu, destino turístico da capital Natal

9º PARAÍBA
A Paraíba tem o nono menor PIB do país, de R$ 68 bilhões. A foto mostra as belas piscinas naturais do Seixas, na capital João Pessoa

8º ALAGOAS
Alagoas está na oitava posição dos menores PIBs do país, com R$ 59 bilhões. As águas quentes e azuis do mar de Maceió justificam a fama de Caribe brasileiro. Na foto, barco típico na praia de Maragogi

7º PIAUÍ
A sétima menor economia do país tem PIB de R$ 52,8 bilhões e abriga o Parque Nacional da Serra da Capivara. O santuário histórico e cultural tem 400 sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres que datam de cerca de 43 mil anos.

6º RONDÔNIA
O estado da região Norte está em sexto lugar como menor economia do país, com PIB de R$ 47,1 bilhões. Esta é a vista da capital Porto Velho, banhada pelo rio Madeira

5º SERGIPE
Na quinta posição está Sergipe, com PIB de R$ 44,7 bilhões. A capital Aracaju tem belas praias e culinária diversificada. Na foto, o Largo da Gente Sergipana

4º TOCANTINS
O mais novo membro da federação tem a quarta menor economia do país, com R$ 39,4 bilhões. O estado é famoso pelo Parque Estadual do Jalapão, conhecido pela beleza exuberante

3º AMAPÁ
A terceira menor economia do Brasil, tem PIB de R$ 17,5 bilhões. Na foto, a Guarita da Fortaleza de São José de Macapá

2º ACRE
O estado mais ocidental do país tem a segunda menor economia, com PIB de 15,6 bilhões. Na foto, o Calçadão da Gameleira, localizado em Rio Branco, a capital do Acre

1º RORAIMA
A menor economia do país está no região Norte. Roraima tem PIB de 14,3 bilhões e abriga o Parque Estadual do Monte Roraima, localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. O platô onde está o topo do monte é um dos pontos mais elevados do país, com 2.734 metros de altitude.