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Bocão 64

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Gestores de Saúde discutem estratégias de prevenção de doenças cardiovasculares em mulheres


Pesquisa mostra que 15,5% das mulheres maiores de 18 anos não praticam qualquer atividade física
 O seminário "Abordagem da prevenção e controle das doenças cardiovasculares nas mulheres” aconteceu, no último sábado (14.05), com a presença do secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, no auditório do Conselho Regional de Medicina (Cremerj). Organizado pelo Ministério da Saúde em alusão ao 14 de maio, Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares nas Mulheres, o evento contou ainda com a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do presidente do Cremerj, Clovis Bersot Munhoz, do deputado federal Doutor Luizinho e de Raphael Câmara, secretário de Atenção Primária à Saúde, entre outras autoridades.

Durante o evento, o secretário ressaltou a importância da ocasião, quando foram assinadas duas portarias que liberam incentivo financeiro, no valor de R$ 20,4 milhões, para a implementação de ações da Estratégia de Saúde Cardiovascular na rede de atenção primária:

“Vivemos um momento de transição demográfica e de envelhecimento da população. É preciso lançar luz sobre as doenças cardiovasculares de uma forma geral. E o incentivo financeiro é fundamental para construirmos redes assistenciais adequadas e políticas de prevenção às doenças cardiovasculares nas mulheres, hoje, as principais usuárias do SUS”, afirmou Chieppe.

O país tem 108, 9 milhões de mulheres. Desse total, 40% estão na faixa do climatério, sendo, portanto, mais vulneráveis às complicações e doenças cardiovasculares. Além de ser a população mais acometida pelos principais fatores de risco para doenças deste tipo (hipertensão arterial, obesidade, aumento de colesterol sérico e glicemia de jejum elevada), a população feminina sedentária cresce e, segundo dados do Vigitel 2020, 15,5% das mulheres maiores de 18 anos não praticam qualquer atividade física em seu tempo livre.

O Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares em Mulheres foi criado com o objetivo de propor ações de prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares. Entre elas, a conscientização a respeito das formas de prevenção, incluindo a adoção de hábitos saudáveis, o reconhecimento de sinais e sintomas e a promoção do acesso ao diagnóstico.

Primeiros casos de varíola do macaco em mulheres são confirmados


A Suíça e os Emirados Árabes Unidos confirmaram nesta terça-feira (24) os primeiros dois casos de varíola do macaco em mulheres fora do continente africano, em meio a um surto global da doença.

No caso da Suíça, a paciente foi diagnosticada em uma instituição de saúde no cantão de Genebra. Ela tinha histórico de viagem recente à Espanha, segundo país com maior número de infectados.
A doença foi confirmada após um exame realizado no Centro Nacional de Referência para Infecções Virais Emergentes, informou a imprensa local.

O segundo caso foi identificado nos Emirados Árabes Unidos, é de uma jovem com idade entre 25 e 29 anos, que havia viajado recentemente para a África Ocidental, onde há países em que a varíola do macaco é endêmica (ocorre com frequência).
Uma terceira paciente consta como caso suspeito na Espanha. Ela se apresentou em um serviço de saúde na região da Extremadura.

O número total de infecções confirmadas passa de 190, em 20 países, de acordo com o monitoramento em tempo real feito pela iniciativa Global.health, que inclui pesquisadores de universidades como Harvard e Oxford.

Outros 94 casos aguardam resultados de exames confirmatórios.

Até então, todos os diagnósticos reportados envolviam homens, normalemnte com idades entre 20 e 55 anos.

TPM pode ser confundida com depressão

A TPM – a famosa tensão pré-menstrual – faz parte da vida de muitas mulheres. Tem quem ache que TPM é frescura, mas não é. Em algumas mulheres, os sintomas são mais leves, mas em outras, a tensão pré-menstrual pode vir de forma grave.
Tem até mulheres que confundem a TPM com depressão, como explicou a psiquiatra Carmita Abdo no Bem Estar no É de Casa. “Os sintomas, por vezes, são bastante semelhantes. A diferença é que a TPM é algo que aparece cerca de uma semana, cinco, dez dias antes mulher menstruar e depois desaparece. Quando o fluxo começa, os sintomas da TPM começam a desaparecer”.

Já a depressão é a perda do prazer em viver, muitas vezes sem relação com um fato triste. A pessoa perde interesse no que gostava de fazer e em aspectos básicos da vida, dormir, comer.
Sintomas da TPM
Os sintomas podem ser mais físicos ou mais emocionais. Entretanto, em geral eles se misturam.

Físicos

Insônia
Dor de cabeça
Palpitação
Cansaço
Tontura
Inchaço (mama, pernas, abdômen)
Dor nas mamas e pernas
Constipação
Cólicas mais acentuadas por conta da distensão abdominal

TPM pode ser confundida com depressão
Os sintomas, por vezes, são semelhantes. A diferença é que depois da TPM, os sintomas somem.

A TPM – a famosa tensão pré-menstrual – faz parte da vida de muitas mulheres. Tem quem ache que TPM é frescura, mas não é. Em algumas mulheres, os sintomas são mais leves, mas em outras, a tensão pré-menstrual pode vir de forma grave.

 “Os sintomas, por vezes, são bastante semelhantes. A diferença é que a TPM é algo que aparece cerca de uma semana, cinco, dez dias antes mulher menstruar e depois desaparece. Quando o fluxo começa, os sintomas da TPM começam a desaparecer”.

Já a depressão é a perda do prazer em viver, muitas vezes sem relação com um fato triste. A pessoa perde interesse no que gostava de fazer e em aspectos básicos da vida, dormir, comer.

Sintomas da TPM
Os sintomas podem ser mais físicos ou mais emocionais. Entretanto, em geral eles se misturam.

Físicos :
Insônia
Dor de cabeça
Palpitação
Cansaço
Tontura
Inchaço (mama, pernas, abdômen)
Dor nas mamas e pernas
Constipação
Cólicas mais acentuadas por conta da distensão abdominal
Veja os sintomas emocionais da TPM 

Emocionais:

Oscilação de humor
Ansiedade
Nervosismo
Humor deprimido
Choro fácil

Os hormônios são os culpados por todos os sintomas. “Os responsáveis são os hormônios. Eles regulam a concentração e a capacidade da mulher se adequar às mudanças. São eles: progesterona e estrogênio”, explicou a ginecologista Flávia Fairbanks.

De acordo com Fairbanks, nos ciclos espontâneos (mulheres que não têm bloqueio hormonal induzido por contraceptivos) existe um sobe e desce de hormônios, principalmente nos períodos pré-ovulatório e pré-menstrual.
Como diminuir os sintomas da TPM?
Existem medidas higieno-dietéticas que ajudam a diminuir os sintomas e que podem ser feitas por qualquer mulher, como:

Dormir bem
Tomar bastante água
Fazer exercício físico
Alimentação adequada
Evitar o sal
Estudos mostram que, se a mulher tiver esse controle, a TPM pode ter uma melhora de até 45%.

Doenças que pioram na TPM
Enxaqueca
Síndrome do pânico
Depressão
Bulimia
Compulsão
Transtorno de ansiedade

Aprovada ampliação da atenção à mulher na prevenção ao câncer pelo senado


O Senado aprovou nesta terça-feira (29), por unanimidade, o projeto que amplia o atendimento de atenção integral à mulher pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na prevenção e no tratamento dos cânceres do colo uterino, de mama e colorretal. Esse projeto (PL 6.554/2019) é resultado do substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 374/2014, da ex-senadora Vanessa Grazziotin (AM). Agora, o texto segue para sanção da Presidência da República.

Em relação ao texto que havia sido aprovado na Câmara, o Senado promoveu apenas alterações na redação, de acordo com o parecer do relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Na Câmara, o PLS 374/2014 foi apensado a doze outras propostas e sofreu diversas alterações. A principal mudança promovida pelos deputados federais foi a inclusão do câncer colorretal entre as doenças a serem contempladas com a prevenção prevista na Lei 11.664, de 2008, que trata da prevenção, da detecção, do tratamento e do seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do SUS.

Pela lei atual devem ser feitas mamografias nas mulheres a partir dos 40 anos de idade. O projeto original determinava que o exame também deveria ser garantido quando solicitado por médico assistente às mulheres com risco elevado de câncer de mama ou àquelas para as quais o exame seja necessário para elucidação diagnóstica. Com as mudanças feitas na Câmara, o projeto passou a determinar que a mamografia, a citopatologia e a colonoscopia sejam asseguradas a todas as mulheres a partir da puberdade, e não mais a partir dos 40 anos ou com o início da vida sexual.

Prevenção
Para o senador Marcelo Castro, que é médico e já foi ministro da Saúde, o projeto é um dos mais importantes já aprovados nesta Legislatura. Para ele, a iniciativa da ex-senadora Vanessa Grazziotin já significava um grande avanço, e a matéria foi aperfeiçoada na Câmara com a inclusão do câncer colorretal, um dos mais comuns nas mulheres.

— O projeto permitirá às mulheres o acesso à mamografia, à citopatologia e à colonoscopia em tempo hábil para prevenir o surgimento dessas enfermidades tão devastadoras, formando, assim, um diagnóstico precoce com um tratamento muito mais efetivo e, em consequência, uma despesa muito menor para o SUS.
O senador também afirmou que o diagnóstico precoce proporciona um tratamento mais simples do que um tratamento extensivo, complexo, feito quando a doença já está em grau mais avançado ou com metástases.

Outras mudanças
O texto ainda deixa de fazer referência especificamente aos exames citopatológicos e mamográficos em relação ao encaminhamento de pacientes para outras unidades de atendimento do SUS e à periodicidade de realização de exames e recomendações para o regulamento — tornando o texto mais genérico para incluir todo o procedimento necessário para diagnóstico dos cânceres. Além disso, osubstitutivo dá ao médico a permissão de solicitar substituição ou complementação dos exames.

A lei atual garante para as mulheres com deficiência as condições e os equipamentos adequados para o atendimento em relação a essas doenças. O texto aprovado nesta terça-feira estende a previsão de condições e equipamentos adequados também para as mulheres idosas.

Ainda pela legislação atual, para as mulheres com dificuldade de acesso às ações de saúde, em razão de barreiras sociais, geográficas e culturais, são desenvolvidas estratégias intersetoriais específicas de busca ativa, promovidas especialmente pelas redes de proteção social e de atenção básica à saúde.

O Executivo terá de regulamentar a lei resultante da matéria aprovada nesta terça-feira no prazo de 90 dias após a sua publicação. E a vigência da nova lei será em 180 dias a partir dessa mesma data de publicação.
Fonte: Agência Senado

Homem aumenta ida ao médico, mas a mulher ainda cuida mais da saúde

Embora tenha aumentado em 49,96% a procura do homem pelo médico entre 2016 e 2020, de acordo com o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Sistema Único de Saúde (SUS), passando de 425 milhões de atendimentos para 637 milhões, os homens estão bem atrás das mulheres em termos de atenção à saúde.

Dados do Programa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 revelam que apesar de 76,2% da população terem ido ao médico naquele ano, o que corresponde a cerca de 160 milhões de pessoas, a proporção de mulheres (82,3%) superou em muito a dos homens (69,4%).

Por isso, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) lançou hoje (15), quando se comemora o Dia do Homem no Brasil, campanha de conscientização e valorização dos cuidados com a saúde pelos homens e seus filhos do sexo masculino. A data é celebrada no país desde 1992.

O presidente da SBU, Antonio Carlos Pompeo, ressaltou que a mulher vive em torno de sete a dez anos mais do que o homem, por várias razões, inclusive hormonais, e que a maior atenção dada pelo sexo feminino à saúde vem desde a adolescência. O homem, pela característica machista, muitas vezes considera a ida ao médico como uma fraqueza. Pesquisa feita pela SBU com crianças e jovens estudantes na faixa etária de 12 a 18 anos de idade mostrou que 30% das meninas nessa fase já foram a uma consulta médica, contra 1% dos homens que procuraram o médico para atendimento de avaliação. “É uma coisa gritante”, disse Pompeo.

Efeitos posteriores
Levantamento feito no ano passado pela SBU com adolescentes masculinos revelou que 44% não usaram preservativo na primeira relação sexual e 35% não usam, ou usam raramente, o preservativo nas relações sexuais. Outra dado de destaque é que 38,57% dos meninos afirmaram não saber sequer colocar o preservativo.

Os reflexos dessa falta de conscientização serão sentidos depois, como a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, sexo desprotegido, gestações indesejáveis. “Não existe conscientização por parte dos pais adequada com relação à adolescência”. Pompeo acrescentou que, durante a vida, as mulheres vão regularmente ao médico, de forma preventiva, mas isso não é frequente, entretanto, entre os homens. “Em geral, eles procuram atendimento médico quando estão com sintomas. A mulher vai mais preventivamente”.

Segundo o presidente da SBU, nos últimos anos, graças às campanhas divulgadas na mídia, os homens depois dos 50 anos têm procurado mais o médico, com temor do câncer de próstata. Os especialistas, porém, têm de olhar o homem como um todo, promovendo sua conscientização sobre a importância da saúde. “Os homens vivem menos que as mulheres porque não têm o hábito de cuidar da saúde”.
Antonio Carlos Pompeo destacou que nos anos de 1950, a expectativa de vida de uma pessoa era de 50 a 55 anos de idade. Hoje, é de quase 80 anos. “Mudamos hábitos, surgiram tratamentos mais eficazes, ganhamos 50% de vida a mais”. Por isso, disse ser extremamente importante que o homem procure assistência médica preventivamente. “Porque, preventivamente, você pode detectar uma dessas doenças ou alterações de ordem geral, como diabetes, hipertensão, colesterol, triglicerídeos, tudo que interfere com a nossa vida, e também fazer diagnóstico precoce de doenças que não dão sinal na fase inicial e podem vir a ser curadas”.

Cânceres
O câncer de próstata é o tumor mais frequente do homem após os 50 anos de idade e o segundo que mais mata, depois do câncer de pulmão. Mas, se detectado na fase inicial, tem chance de cura. Se, ao contrário, for detectado já em fase de difícil cura, o objetivo do tratamento é controlar a doença. São estimados para este ano 65.840 novos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Pompeo afirmou que a ida regular ao médico desde a adolescência previne algumas catástrofes do ponto de vista de câncer. Uma delas é o câncer do pênis que, além de deformar o homem, provoca sua segregação, porque tem mau odor, tem secreção. Aí entra a importância da prevenção, sinalizou o urologista. “O câncer do pênis é o que mais facilmente se faz prevenção com higiene, água e sabão”. O câncer do pênis ainda faz muitas vítimas no Brasil. Entre 2019 e 2020, houve 6.174 diagnósticos da doença e 1.092 desses pacientes tiveram o órgão amputado por buscarem tratamento somente em estágio avançado.

Do mesmo modo, ocorre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV, que pode causar câncer do pênis no homem e câncer de colo de útero na mulher. Pompeo lembrou ainda da fimose (incapacidade de redução do prepúcio com completa exposição da glande), que oferece mais dificuldade ao homem de fazer a higiene correta do pênis e favorece o acúmulo de esmegma, que é a concentração de óleo, sujeira, pele e umidade no órgão sexual. Isso facilita a proliferação de fungos e bactérias, que podem gerar infeções que causam dor, inchaço, mau odor.