Todos nós passamos por momentos de frustração e tristeza, que são dois aspectos naturais da vida humana. No entanto, este estudo demonstra que existe uma “idade da frustração” que é quando esse sentimento atinge o seu ápice. Entenda mais sobre as circunstâncias que conduzem a esse estado ao longo deste artigo.
O realismo leva à infelicidade
O economista David Blanchflower desenvolveu uma pesquisa que busca saber em qual fase da vida a pessoa se sente mais triste. No caso, o pesquisador queria ver quais as relações entre os fatores “trabalho” e “satisfação” com o grau de felicidade ou infelicidade de cada pessoa. Para isso, ele realizou entrevistas com cidadãos de mais de 134 países diferentes. Com isso, foi possível notar que existe um padrão entre as idades da frustração nos países em desenvolvimento e nos desenvolvidos.
Ademais, a pesquisa também conseguiu demonstrar como o realismo é o fator que mais impacta o aumento da insatisfação e infelicidade. Isso porque, em determinada idade as pessoas conseguem relacionar que não conseguiram ter aquilo que queria e isso os torna tristes. Sem falar que o próprio realismo quanto às possibilidades de se realizar novos sonhos impede que as pessoas fiquem mais contentes. Esse seria então o momento em que as pessoas começam a reconhecer os resultados de seus trabalhos e esforços.
A idade da insatisfação e da gratidão
Segundo as pesquisas de Blanchflower, as pessoas que residem em países desenvolvidos ficam mais frustradas aos 47 anos de idade. Já nos países em desenvolvimento, a média de idade fica em torno dos 48,2 anos.
Dessa forma, é comum que o aumento da idade culmine em uma sensação de gratidão e satisfação, especialmente quando se reconhece privilégios. Consequentemente, as pessoas chegam à terceira idade mais contentes e realizadas.
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