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quarta-feira, 5 de julho de 2023

SOANE GALVÃO DEFENDE MAIS DEBATES SOBRE AS MULHERES MÃES NO MERCADO

O mandato da deputada estadual Soane Galvão (PSB), tem sido um instrumento propício para o fomento do empoderamento feminino!

Apesar de parecer um conceito recente, parentalidade diz respeito às ações realizadas pelas pessoas que possuem a responsabilidade de cuidar de uma criança assegurando sua proteção e adaptação familiar e social. Não necessariamente a parentalidade vai acontecer por meio da maternidade, por isso, é muito importante que debatamos este tema em função da ausência da figura materna na configuração das famílias contemporâneas.

Apenas a deputada estadual Soane Galvão (PSB), tem despertado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o debate em relação afetiva entre as pessoas que tenham ou não laços sanguíneos. Um conceito que se baseia no amor, na ajuda mútua, na partilha e que promove a formação de valores em cada mulher. E mesmo que o gênero feminino esteja avançando nessas novas perspectivas das relações, ainda se faz muito necessário fomentar a conversa sobre a maternidade no mercado de trabalho.

O impacto da maternidade para a mulher ainda gera mais complexidade nesse papel social quando comparada ao papel do homem exercendo sua paternidade. É fato que existem questões biológicas que demandam mais da mulher no nascimento de uma criança para aquelas que optam em gerar um bebê. Toda chegada de uma nova criança, nas suas diferentes formas, exige adaptações.

Para Soane Galvão, a questão é que ainda existem questionamentos sobre o desempenho dessas mulheres no mercado de trabalho. Muitos gestores ainda pensam: será que essa pessoa da minha equipe ainda conseguirá desempenhar suas atividades profissionais com tamanha qualidade após a licença maternidade? Será que ela continua com as mesmas ambições de crescimento depois da maternidade?

E a percepção é que esses questionamentos são geralmente direcionados mais à mulher que inicia a maternidade do que ao homem que inicia a paternidade. Os números são avassaladores em relação a essa questão. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 40% das mulheres ainda perdem o emprego logo na volta da licença maternidade ou nos dois anos seguintes.

O mesmo estudo aponta que os efeitos desse fenômeno são prolongados e persistentes. As mulheres voltam a ter a mesma probabilidade de estar no mercado do que tinha antes de se tornar mãe só quando seu filho, ou sua filha completa 18 anos de idade. A licença maternidade não pode ser uma marca negativa na história profissional de uma mulher. É fato que a maternidade, seja ela biológica ou por meio da adoção, muda a rotina e o olhar de uma mulher.

A mulher não é a mesma pessoa após a experiência de ter a responsabilidade sobre o desenvolvimento de uma criança. Mas essa transformação não deveria ser vista como um obstáculo, mas sim como uma evolução por desenvolver na mulher mais habilidades comportamentais como flexibilidade, criatividade, inteligência emocional e muitas outras.

Diante do exposto, é necessário que sejam emprementadas políticas públicas para as empresas e órgãos públicos valorizem as mulheres em suas diferentes fases de vida. Existem inúmeros exemplos de contratação de mulheres grávidas, promoção de mulheres em período ou retorno de licença maternidade e outras situações em diferentes momentos de vida profissional de uma mulher, sem que a maternidade tenha sido um problema em suas carreiras. 

Precisamos dar suporte no desenvolvimento de carreira das mulheres no mercado de trabalho, além é claro, de trabalhar com toda a organização para criar um ambiente inclusivo. Há de se criar programas com foco no desenvolvimento de mulheres líderes. Abordando diferentes temáticas na formação a partir da perspectiva de gênero e inclusão, como estereótipos de gênero, negociação, liderança inclusiva, liderança estratégica e imagem profissional. 

Entendemos que a maternidade é um descortinar para novos aprendizados e competências, e que isso acontece de forma particular para diferentes mulheres. Esse é um olhar muito individual dentro da trajetória de carreira profissional da pessoa, mas há clareza de que a chegada de um(a) filho(a) traz uma nova lente sob a ótica do trabalho.

As prioridades mudam e surgem novos olhares e habilidades para lidar com novas situações da maternidade. A chegada de um filho trás uma nova perspectiva. Cria o desafio para ser cada vez melhor como mulher, como mãe e como profissional. A mulher aprende a somar as paixões, dividir as atenções e se reinventar. E se reinventar só gera mais valor, todo mundo ganha.

A maternidade e todas as suas implicações não podem ser um peso que determina a trajetória profissional de uma mulher, mas sim, um momento para um novo ciclo, novos desenvolvimentos e novas jornadas para toda rede impactada.

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