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Bocão 64

terça-feira, 11 de abril de 2023

MULHERES SÃO O GRUPO MAIS VULNERÁVEL AO HIV

Fernanda Barros coordena o SERPAT, que mantém ações constantes de prevenir as mulheres contra a infecção pelo HIH e apoio as soropositivas.

Situação de vulnerabilidade econômica e social, localização geográfica e casos de violência estão diretamente associados aos índices de mulheres infectadas pelo HIV. Esses pontos dificultam o acesso à prevenção, à testagem rápida e ao tratamento pós-exposição, assim como a assistência médica de qualidade.

De acordo com o Unaids, programa das Nações Unidas para o HIV/Aids, cerca de 300 mil mulheres vivem com HIV no Brasil, 35% do total de pessoas infectadas pelo vírus da aids no país. Entre as mulheres grávidas e portadoras do vírus, 85% recebem tratamento antirretroviral. E a transmissão do vírus da mãe para os filhos caíram duas vezes nos últimos 20 anos.

Embora a importância da prevenção do HIV/aids seja bastante difundida, os casos ainda aumentam em todo o mundo, e as mulheres são as mais afetadas pela epidemia, principalmente nos países em desenvolvimento. O empoderamento deste público é uma importante ferramenta para garantir uma vida segura e livre, com todos os direitos civis e sexuais assegurados. A quebra de tabus e preconceitos facilita o acesso a métodos preventivos e a tratamentos com qualidade, o que resulta em vidas salvas.

Em todo o mundo, segundo o Unaids, há quase 19 milhões de mulheres e meninas vivendo com HIV. Todos os anos são registrados cerca de 870 mil novos casos. O desafio é que seja garantido a este público, por meio de lideranças políticas e comunitárias, condições iguais e irrestritas de acesso aos serviços de saúde.

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