Os homens violentos não aceitam ser descartados. Mas a mulher também precisa fazer a sua parte. Em casa, na educação dos filhos; na escola, como professoras, enfim, em todos os lugares a mulher precisa passar uma mensagem contra abusos. Há também a necessidade de ações conjuntas, envolvendo o poder público e a sociedade para combater a violência. Primeiro, tem que ter delegacia 24 horas, até mesmo porque a maioria dos crimes ocorre nos finais de semana e à noite. Não pode uma delegacia especial da mulher, demorar seis meses para realizar audiência contra agressores e isto é o que acontece, por exemplo, em Itabuna. Tem que ter ação de conscientização dentro de casa, das escolas e das igrejas. Um dos desafios é diminuir a influência de drogas e de álcool. Outro avanço é aprovar leis do tipo “botão do pânico”. O instrumento consiste em um dispositivo, com GPS, áudio e vídeo, para a mulher, com medida protetiva, acionar em caso de aproximação do agressor. Em Vitória, as mortes diminuíram em 40% após a implantação do programa.
Fonte: blog do Val Cabral
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