Aconteceu na noite de terça-feira (08), com as presenças de diversos deputados federais e do deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) – pré-candidato a federal – num ambiente amistoso e conversa leve, articulações objetivando encaminhamentos políticos eleitorais para 2026.
O mais importante deles foi que caberá a Roma uma das vagas
ao Senado Federal na eventual chapa encabeçada por Neto. O entendimento ainda
não é definitivo, mas a tese tem ampla aceitação em razão de que o posto de
vice deverá ficar com um quadro de perfil municipalista, representante do
interior do Estado – a exemplo do prefeito de Jequié, Zé Cocá, a quem Neto faz
acenos públicos.
A composição no Senado também atende a uma ambição do PL
nacional de amplificar presença na Casa Alta do Congresso Nacional, a quem cabe
a palavra final do Legislativo sobre os temas mais decisórios do país. Aliados
históricos, ACM Neto e João Roma romperam relações em 2021, quando o liberal
assumiu o Ministério da Cidadania no governo Bolsonaro, a quem Neto não queria
estar associado.
Em 2022, Roma disputou o Governo da Bahia e ficou em terceiro lugar. Juntos, ele e Neto tiveram uma margem de votos superior à do então candidato Jerônimo Rodrigues (PT) no primeiro turno. O novo desenho para 2026 passa pela estratégia de unificar as forças de oposição ao PT, que chegará em 2026 a 20 anos consecutivos no controle do governo baiano.
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