SINTOMAS DO CICLO MENSTRUAL PODEM ESTAR LIGADO À AIMENTAÇÃO

Estudos comprovam que os caras que mais comemoram a menstruação da namorada, são os que menos tem noção de uma cólica

Ciclos irregulares, desconfortos excessivos, fluxo sanguíneo aumentado ou diminuído… Tudo isso pode indicar desequilíbrios que merecem atenção e investigação. Entenda como como a nutrição poderia estar conectada com alguns desses sintomas e como ela pode te ajudar a equilibrar a saúde:

Cólicas - Quando excessivas, podem ser indicar endometriose e também sugerir um estado mais inflamatório. Por isso, investir em alimentos anti-inflamatórios, como gengibre, cúrcuma, frutas, legumes, verduras e controlar os mais inflamatórios, como carnes, açúcar simples e ultraprocessados é uma boa pedida!

Esses sinais podem estar relacionados à deficiência de cálcio/magnésio, B6, ômega 3 e complexo B. Assim, sugere-se priorizar alimentos como cacau, leguminosas, peixes, sementes, castanhas, abacate, frutas, legumes e verduras, principalmente na segunda fase do ciclo menstrual.

Ciclo aumentando - Pode indicar um sangramento uterino disfuncional. Aumento do sangramento é o principal sintoma da deficiência de vitamina K. Por isso, é importante avaliar o consumo desse nutriente e otimizar as fontes da dieta – vegetais folhosos verde-escuros. O excesso de cobre em detrimento do zinco também poderia aumentar o sangramento, então, vale investir em alimentos que são fontes de zinco, como carnes, oleaginosas e frutos do mar.

Alterações intestinais podem estar associadas a diminuição na absorção de vitaminas e minerais importantes para o controle do ciclo menstrual. Importante avaliar como anda seu hábito intestinal, sinais e sintomas. Ter uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras, aumentar o consumo de água e consumir alimentos probióticos (iogurte, kefir, missô, kombucha) podem auxiliar no equilíbrio saudável das bactérias intestinais.

Por outro lado, um ciclo irregular e diminuído pode indicar desequilíbrios hormonais, SOP, estresse, magreza ou obesidade, deficiências nutricionais, excesso de atividade física, ou até aproximação da menopausa. Se estiver passando por isso, procure ajuda de um profissional. Por Natalia Barros.