O suplente de deputado estadual Josafá Marinho (Patriota) pode voltar a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), repetindo o feito de 2020, quando assumiu o mandato após a cassação do deputado Pastor Tom (PSL). Isso se dá diante da possibilidade do deputado Binho Galinha (Patriota) perder o mandato após ser alvo da Operação Estado Anômico, deflagrada na quarta-feira (1º) pela Polícia Federal em parceria com a Receita Federal, Ministério Público da Bahia e polícias Civil e Militar.
O parlamentar não foi
localizado durante a ação e é considerado foragido da Justiça. Josafá tomou
posse no dia 6 de novembro, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
que cassou o mandato de Pastor Tom. O ato foi conduzido pelo então presidente
da Casa, deputado Nelson Leal (PP). Josafá havia recebido 28.520 votos nas
eleições de 2018. Quatro anos depois, nas eleições de 2022, Josafá foi
novamente candidato e recebeu 33.545 votos - atrás apenas de Binho Galinha, que
alcançou 49.834 votos e foi o único eleito pelo partido.
Sem mandato na AL-BA, Josafá ganhou assento no governo estadual como diretor-técnico da Bahia Pesca, empresa pública vinculada à Secretaria de Agricultura, como compensação ao apoio que ofertou no segundo turno ao governador, então candidato, Jerônimo Rodrigues (PT). No passado, Josafá também ocupou o cargo de coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
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