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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

MAIS DE 7 MIL CRISTÃOS FORAM MORTOS POR EXTREMISTAS ISLÂMICOS NA NIGÉRIA EM 2025

A Nigéria é onde ser cristão pode custar a liberdade e até a própria vida

Nos primeiros sete meses deste ano, grupos radicais muçulmanos mataram 7.087 cristãos em diferentes partes da Nigéria, revela um novo relatório da Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito (Intersociety).

    Segundo o documento publicado em 10 de agosto, outras 7, 8 mil pessoas no país da África ocidental foram “sequestradas violentamente” por serem cristãs no mesmo período. Segundo a Intersociety, a taxa de homicídios equivale a uma média de 30 cristãos mortos por dia, num país que lidera a lista de países com maior perseguição aos seguidores de Cristo no mundo.

    “Nada menos que 7.087 cristãos foram massacrados na Nigéria nos primeiros 220 dias de 2025, de 1º de janeiro a 10 de agosto, nos quais nada menos que 7,8 mil foram sequestrados violentamente por serem cristãos”, diz o relatório. O relatório foi enviado por Emeka Umeagbalasi, pesquisadora sênior da Intersociety, à ACI África, agência do grupo EWTN na África, em 13 de agosto.

    Principais focos de violência. A organização denuncia que o aumento de massacres contra cristãos indefesos se deve à ascensão de grupos terroristas islâmicos que, desde 2017, entram na Nigéria sem controle. Esses grupos operam com grupos armados fulani, uma etnia de pastores muçulmanos conhecida por atacar comunidades agrícolas predominantemente cristãs, e da Aliança para a Jihad na Nigéria, estabelecida em junho de 2020 no Estado de Níger.

    Estado de Benue: o mais afetado, com cerca de 1,1 mil mortes, como o massacre de Yelewata (13 e 14 de junho), em que 280 cristãos morreram, e o massacre de Sankera em abril, com pelo menos 72 vítimas; Estado de Plateau: 806 mortes, das quais cerca de 300 ocorreram em abril. Sul de Kaduna: Cerca de 620 mortes, dezenas de pessoas sequestradas em cativeiro e cerca de 40 assassinatos em Kauru. Além disso, líderes cristãos na região enfrentam censura governamental desde o fim do ano passado, e a região registrou cerca de 800 sequestrados; Região Igbo (sudeste): 615 mortes por ataques jihadistas e sequestros; Sudoeste: 610 mortes, com ataques em rodovias como Benin-Ore, Ore-Sagamu, Lagos-Ibadan e Lagos-Abuya; Estado do Níger: 605 mortes e cerca de mil pessoas sequestradas desde janeiro. O relatório cita “sequestros, assassinatos, torturas, desaparecimentos, casamentos forçados, assédio sexual, deslocamentos, migrações forçadas e conversões ao islamismo”.

    Abriga também a sede da Aliança para a Jihad na Nigéria; Outros Estados: Kogi (550 mortes), Edo (505), Borno (420), Taraba (320), Delta (216), Katsina (200), Cross River (60) e Bauchi (50). Mortes atribuíveis aos militares O relatório também culpa os militares nigerianos por pelo menos 410 mortes de cristãos, principalmente no sudeste do país, por meio de sequestros e assassinatos indiscriminados sob acusações forjadas, criminalização em massa e discriminação étnico-religiosa.

No total, o relatório estima que a Nigéria abriga pelo menos 22 grupos terroristas islâmicos que buscam “aniquilar o cristianismo, destruir a herança cultural indígena e impor um sultanato na Nigéria até 2075”. A Intersociety pede aos EUA, à União Europeia, ao Reino Unido e ao Canadá para que não só designem a Nigéria e os pastores jihadistas Fulani como “entidades de particular preocupação”, mas também para que proíbam os líderes religiosos e políticos que apoiam essas milícias de entrar em seus países. (Centro do Poder).

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