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Bocão 64

sexta-feira, 26 de maio de 2023

TABACO PODE AUMENTAR EM 60% O RISCO DE INFERTILIDADE NA MULHER

Cerca de 1,3 bilhão de pessoas fumam no mundo e 200 mil morrem anualmente no Brasil

  O consumo de tabaco está associado a uma diminuição da fertilidade natural, tanto no homem como na mulher, além de piorar os resultados de tratamentos de reprodução assistida. O alerta, do Dr. Fábio Vilela, da clínica IVI Salvador, chega justamente em maio, quando, no dia 31, se comemora o Dia Mundial sem Tabaco.

De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, homens e mulheres fumantes têm três vezes mais chances de se tornarem inférteis, comparados aos não fumantes. Qualquer produto proveniente do tabaco, como charuto e cachimbo, traz os mesmos riscos do cigarro. Portanto, é recomendável parar de fumar se quiser você ter filhos.

As diversas substâncias e componentes do cigarro afetam diretamente o aparelho reprodutor. “Essas substâncias tóxicas afetam os óvulos, o que resulta em uma diminuição da sua quantidade e qualidade. Essa queda no estoque de óvulos pode estar associada ao fato de que fumantes tendem a entrar primeiro na menopausa do que as que não fumam”, explica o especialista.

Uma mulher que fuma mais de 20 cigarros por dia tem sua capacidade fértil reduzida em 43%, de acordo com estudos. A motilidade das trompas também pode ser alterada. Dificultando a implantação do embrião, caso ocorra a fecundação. O risco de aborto aumenta em até 27%, assim como o de gravidez ectópica (quando o embrião é implantado fora do útero). Caso a gestação avance, a fumante tem chances de ter problemas gestacionais, como placenta prévia e parto prematuro.

Já nos homens, a motilidade dos espermatozóides também é afetada pelo consumo do cigarro. Ou seja, apesar de o homem produzir espermatozóides, a maioria não se locomove. E, ao afetar a qualidade do sêmen, o problema de fertilidade não fica só numa gestação natural. O cigarro também atrapalha aqueles homens (e casais) que buscam auxílio nos tratamentos de reprodução assistida.

As taxas de fertilização e desenvolvimento dos embriões nos tratamentos de fertilização in vitro (FIV) são menores para quem fuma. Ou seja, pacientes fumantes necessitam de duas vezes mais tentativas do que as não fumantes. Além de precisarem de uma quantidade maior de hormônios para estimular a ovulação.

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