Pela primeira vez na história do Esporte Clube Vitória, um ex-jogador do próprio clube disputará a presidência. O ex-atleta Marcone Amaral Costa Júnior registrou oficialmente, na quinta-feira (13), sua candidatura à presidência do time que o revelou para o futebol profissional e abriu caminho para uma carreira internacional de sucesso.
O
movimento que lançou a candidatura de Marcone Amaral reúne diversos grandes
grupos de torcedores e apoiadores do Vitória, que decidiram se unir em torno de
um projeto de reconstrução, transparência e profissionalização da gestão
rubro-negra.
O
principal objetivo de Marcone é atrair um grande investidor para o clube, de
modo que o Vitória volte a disputar as competições nacionais e internacionais
com força, estrutura e competitividade. “Além da chegada de um grande
investidor, é fundamental resgatar a política de revelação de talentos, algo
que o clube deixou se perder com o tempo. O Vitória sempre foi um celeiro de
craques, e isso precisa ser retomado com urgência”, destacou Marcone após o
registro da candidatura.
Com
o registro oficial da candidatura, Marcone Amaral reforça o compromisso de
devolver ao Vitória o protagonismo que marcou sua história. “O Vitória é o
clube que me revelou, que me deu as primeiras oportunidades e me formou como
atleta e cidadão. Hoje, quero retribuir tudo isso com trabalho, seriedade e amor
pelo rubro-negro”, afirmou.
A
eleição para a presidência do Esporte Clube Vitória será realizada nas próximas
semanas, e Marcone conta com o apoio de diferentes segmentos da torcida e de
lideranças que acreditam em um novo ciclo de união, modernização e vitórias
para o clube.
TRAJETÓRIA
DE MARCONE AMARAL - Natural de Poções, no interior baiano, Marcone Amaral
iniciou sua trajetória esportiva ainda jovem, nas escolinhas de Itajuípe. Em
1994, chegou ao Esporte Clube Vitória, onde conquistou três títulos
internacionais pelas divisões de base : Copa Phillips (Holanda), Dallas Cup e Copa
Pensacola (Estados Unidos).
Profissionalizou-se
em 1997 e foi tricampeão baiano e bicampeão do Nordeste pelo rubro-negro,
tornando-se um dos defensores mais promissores da geração. Com passagens por
clubes da Itália e da Suíça, ampliou sua experiência no futebol europeu e
consolidou-se como um atleta técnico e disciplinado.
Em 2004, seguiu para o Catar, onde jogou por 11 anos, naturalizou-se e defendeu a Seleção Nacional do Catar por sete temporadas, disputando duas eliminatórias da Copa do Mundo (África do Sul 2010 e Brasil 2014), além das Olimpíadas de Guangzhou 2010 e duas Copas do Golfo. Ao longo de sua carreira, conquistou 15 títulos nacionais e internacionais.

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