Hoje é o dia e este é o momento em que nós mulheres podemos dá aquela “pausa” para refletir sobre as nossas escolhas, papeis e sobre como temos levado a vida, especialmente nesses tempos de empoderamento feminino. Conciliar vida pessoal, trabalho e a rotina com os filhos tem ficado cada vez mais desafiador. Se pudesse resumir em duas palavras o que as mulheres podem desenvolver mais é: autoconfiança e assertividade.
Autoconfiança, porque ao meu ver, perdem tempo demais preocupadas com a sua performance. Por mais preparadas que estejam, muitas se comparam com os homens e não se sentem merecedoras do sucesso. Pensam que precisarão se esforçar muito além da conta para “provar” a sua competência. E então estudam muito, fazem diversos cursos e nunca acreditam estar suficientemente preparadas ou prontas para fazer algo.
Preocupam com o que os outros vão pensar ou dizer, e quando erram, remoem as situações por um tempo maior do que os homens – que costumam virar a página com mais rapidez. O segredo não está em “copiar” o comportamento masculino, mas em se ver e se assumir como mulher e aproveitar o que tem de melhor nas qualidades femininas.
Uma mulher pode ser assertiva, se posicionar, mas não porque isso é algo “imposto” – e sim porque ela “decide” agir assim. É desse jeito que ela desperta para as suas múltiplas versões, com o seu jeito, a sua forma, a sua essência – simplesmente sendo quem ela é.
A mulher pode e deve ocupar os seus diferentes papéis com confiança e assertividade, seja no momento de conduzir uma reunião, de vender uma ideia, gerir conflitos ou até mesmo de tomar a frente de decisões importantes. Em todas essas situações está a sua versatilidade.
Assertividade porque muitas vezes tentam agradar e evitar conflitos. Dessa forma, dizem “sim” quando gostariam de dizer “não”, e então permitem que os outros ultrapassem seus limites. O desafio está em ter a sua voz ouvida, as suas necessidades atendidas, e que se sinta bem expressando aquilo que sente e pensa. Que tenha coragem de correr atrás do que deseja sem esperar tanto por reconhecimento ou aprovação. Aceitar elogios, mas sem depender deles.
Como dica para lidar com isso, recomendo que cada uma seja capaz de reconhecer o seu valor e progresso, em vez de insistir na perfeição. Que possa definir limites e esclarecer expectativas sem ser tão dura. A leveza é parte da feminilidade. Para serem leves, as mulheres não precisam ser perfeitas, só precisamos ser elas mesmas.
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