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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Violência doméstica aumenta em até 50% em dias de jogos de futebol



Estudo conduzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que em dias de partidas de futebol ocorre um aumento de 50% no registro de casos de violência doméstica. Feito em parceria com o Instituto Avon e divulgado nesta semana, o levantamento levou em conta os registros de ocorrência feitos em dias dias de jogos do Campeonato Brasileiro, entre os anos de 2015 e 2018, em cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.

Em datas de jogos em que o time é mandante da partida e joga na própria cidade os crimes de lesão corporal dolosa aumentam em 25,9%. Em índices gerais, porém, os BOs por lesão corporal dolosa aumentam em 20,8%.
Violência doméstica aumenta em até 50% em dias de jogos de futebol.

Estudo conduzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que em dias de partidas de futebol ocorre um aumento de 50% no registro de casos de violência doméstica. Feito em parceria com o Instituto Avon e divulgado nesta semana, o levantamento levou em conta os registros de ocorrência feitos em dias dias de jogos do Campeonato Brasileiro, entre os anos de 2015 e 2018, em cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.

Em datas de jogos em que o time é mandante da partida e joga na própria cidade os crimes de lesão corporal dolosa aumentam em 25,9%. Em índices gerais, porém, os BOs por lesão corporal dolosa aumentam em 20,8%.

O estudo apontou que na capital paulista mulheres entre 30 e 49 anos são a maioria que registram boletins de ocorrência por ameaças (49,7%); enquanto que as vítimas de 18 e 29 se destacam por BOs decorrentes de violência corporal (36,3%).

A pesquisa também traz dados com o recorte étnico-racial das vítimas revelando que mais da metade dos boletins de ocorrência de São Paulo (66,6%) feitos em decorrência de ameaça (66,6%) ou agressão física (64,2%) foram feitos por mulheres brancas. Já os registros de mulheres negras equivalem a 31,9% das que relataram terem sido ameaçadas e 33,8% das que sofreram violência física.

O objetivo da pesquisa, segundo o Instituto Avon, foi mostrar que o futebol pode catalisar as desigualdades entre homens e mulheres, abrindo precedentes para a violência doméstica. A companhia quer sensibilizar os clubes e jogadores para que eles entrem no debate.




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