Com os índices de violência contra a mulher, em suas mais variadas tipificações, maximizando-se assustadoramente, torna-se crescente os estudos que objetivam compreender os aspectos que envolvem a permanência de mulheres em relacionamentos abusivos.
A literatura tem indicado diversos fatores que contribuem para a permanência de mulheres em relacionamentos abusivos, tais como: dependência financeira, dependência psicológica, medo de morrer, esperança de mudança do companheiro, sentimentos de desvalorização, inferioridade e culpa, entre outros.
Muitas teorias tem sido desenvolvidas com o objetivo de explicar os fatores que influenciam a decisão de mulheres, em situação de violência, a permanecerem ou afastarem-se de um relacionamento abusivo. O rompimento de uma relação violenta pode durar anos, considerando que muitas mulheres podem continuar com seus companheiros, porque sofrem ameaças, à espera pela mudança do comportamento do companheiro, à vergonha de assumir o fracasso do relacionamento, ou à dependência emocional.
O fato é que o primeiro tapa, empurrão, grito, xingamento e desrespeito, é o que basta como sinal de que a relação já ultrapassou seu prazo de validade. Prosseguir é se expor à vulnerabilidade de ocorrências muito mais brutais e possíveis de desfecho de feminicídio!
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