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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

NEM SEMPRE AS MÃES SÃO COMPREENDIDAS!

Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães!

Neste artigo queremos propor uma reflexão. Já pensou na sua mãe como mulher? A pergunta, que parece, num primeiro momento, ter uma resposta bem óbvia, muitas vezes nos leva, filhos e filhas, a deixarmos de enxergar nossa mãe como um ser humano. Se você ainda não entendeu do que estamos falando, vamos explicar melhor.

Quantas vezes você viu, por aí, homenagem nas redes sociais, com dizeres como “você é a melhor mãe do mundo”; “você é muito forte”, “super mãe”, “super heroína”, e por aí em diante? Agora, sem olhar para fora, mas olhando para dentro: quantas vezes você mesma se sentiu assim, ao pensar e olhar para sua mãe? Que ela é invencível e tudo pode, por exemplo?

Para além de discutirmos aqui, questões bem contemporâneas como, por exemplo, a maternidade real, vamos olhar para um nível sutil de nossas mães. Quantas vezes você assumiu para você mesma que ela tem amigas, um(a) companheiro(a)? Quantas outras vezes você conseguiu enxergar a sua mãe com a fragilidade que acomete a todas nós, seres humanas, inevitavelmente?

Sim, nossa mãe envelhece, adoece. Nossa mãe é cheinha de falhas, buraquinhos. Ela fez, faz e continuará fazendo o melhor pelas suas crias. Mas esse melhor é só o que está ao alcance dela. Ela não é invencível. Essa mãe é mulher. Vê-las como mulheres implica em saber que são seres humanos. Não podem parar de pensar nelas mesmas, nas suas próprias vontades e seus próprios desejos. Às vezes, ela terá que te deixar aos cuidados de alguma pessoa de confiança para ir saborear uma cervejinha com as amigas.

Outras vezes, só quererá ir para a praia, barzinho, restaurante, para poder ficar a sós. A sua mãe tem vida própria, na qual você nem sempre está incluída. Com isso, não estamos dizendo que ela te esquece: apenas que também se lembra dela. Ao refletir sobre tudo isso, olhe para como você está sentindo. Ler tudo isso te trouxe alguma lembrança sobre alguma vez que você foi injusta com ela? Alguma vez você deixou de entendê-la, culpando-a de alguma coisa?

Será que se você tivesse olhado para ela mais vezes com os olhos de quem entende a humanidade desta mãe que, para você, pode estar numa posição de intocável, você teria deixado de sofrer alguma dor sutil, de quem sente alguma raiva em relação a essa mulher? Sim, a nossa proposta é que você abrace a sua mãe sempre. Abrace suas falhas. Abrace os outros papeis que ela desenvolve: casal, amiga, profissional, tia, madrinha, mãe de gatos.

Abrace-a e sinta toda a fragilidade e uma mulher que sempre tira forças para fazer o melhor que ela pode. Abrace-a com verdade, como ela sempre te abraçou: você também não é intocável e é cheinha de falhas. Ainda assim, ela te ama. E eu nunca conheci amor maior que o de mãe. 

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