Estamos em constante lapidação, renascimento e transformação, e se não for assim não vale a pena viver. Eu já fui de vários jeitos, vivi de forma que não era eu. Não nasci assim, e me perdi, me encontrei e me reencontrei várias vezes na vida, sem contudo me sentir “uma metamorfose ambulante”, como se dizia ser o irrequieto Raul Seixas!
Vivi
momentos felizes, mas também muitos momentos tristes, de desesperança, de
solidão, e me perdi nesse momento de mim, para me encontrar em minha capacidade
de resistência e resiliência. Reencontrar foi duro, dolorido, mas gratificante.
Eu cresci. Demorei a encontrar meu caminho, minha meta, meu Eu.
Descobri
nessa jornada, várias pessoas boas e nem tão boas assim; experimentei coisas
novas, mas também muitos temores, pois o caminho era difícil e tenebroso, mas
tudo: as dores, o sofrimento, a descrença, a esperança, a vontade se fundiu
numa coisa só. Se fundiu num renascimento e vontade de Ser, e já não tento mais
ser quem não sou, porque me posicionei, me descobri, me amei antes de tudo e
agora cuido com carinho e esmero de mim, isso forma o caminho novo que deve com
cuidado, ser trilhado.
Ninguém
nasce educado, bonzinho ou mal, são coisas que se aprende na vida, e que
devemos mudar, melhorar pra alcançar nossa essência, não deixando jamais de
sermos Nós, traçando metas, superando a cada dia o que deve ser melhorado, até
atingirmos nosso ideal. Nosso lema deve ser; ser gratas, fazer e ser feliz. Ser
gratas por; ter a vida, ter saúde, nossa casa, trabalho, família, e a
oportunidade de crescer, de melhorar e aprender.
Ser feliz: comigo mesma, com meus amigos, com a família, com o amor que escolho pra vida. Fazer; os que estão a minha volta também se sentirem bem, especiais e felizes, me dedicando e dando o melhor de mim em tudo e a cada momento. A perfeição talvez jamais será alcançada, mas a melhora como ser humano é uma obrigação.
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