As mulheres vivem sendo cobradas. As pessoas vivem cobrando tudo a elas. A mídia vive cobrando. Os homens vivem cobrando. A moda e a estética vivem cobrando O mundo vive cobrando. Sabe quem paga a conta de tanta cobrança?
A Vida que elas vivem, que sai cara demais por conta de tanta gente decidindo quanto custa pra mulher ser feliz, pra mulher ser amada, pra mulher ser aceita, pra mulher ser impecável, pra mulher ser forte, e blá, blá, blá, blá...
É o preço que a mulher paga por permitirem que coloquem uma etiqueta em suas costas e digam que tipo de "mercadoria" devem ser. Porque não basta ser mulher neste mundo cão: a mulher tem que ser perfeita, e perfeição é invenção do capeta, pois só ele é quem poderia inventar uma coisa tão cruel dessas.
Contra essas dívidas que impõem contra as mulheres, é que Marineide tem se proposto lutar e se posicionado. Sua busca é protagonizar uma tribuna onde sua voz seja ouvida e suas escritas se transformem em leis, que mudem a forma com que as itabuneses são tratadas, desrespeitadas e negligenciadas.
Essa luta é de Marieide, mas ela sozinha é insuficiente para fazer prevalecer os direitos do gênero feminino na patriarcal sociedade itabunense. Portanto, juntar-se a ela, é premissa das mulheres cansadas de serem cobradas e taxadas como quem tem que pagar a conta do machismo e da ignorância dos seres desumanos.
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