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Bocão 64

sábado, 12 de agosto de 2023

SOANE PROPÕE O TÍTULO DE CIDADÃ BAIANA PARA A MINISTRA NÍSIA VERÔNICA TRINDADE

Para Soane Galvão, a Ministra da saúde, Nísia Verônica, é merecedora de ser reconhecida pelos baianos, por seus esforços em benefício do desenvolvimento humano dos brasileiros!

A deputada Soane Galvão (PSB) propôs a concessão do Título de Cidadã Baiana para a ministra da Saúde, doutora, cientista social, socióloga, pesquisadora e professora universitária, Nísia Verônica Trindade. No projeto de resolução protocolado na Assembleia Legislativa ela discorreu sobre a vida da homenageada, carioca e filha de pai baiano nascido em Condeúba, que cursou Ciências Sociais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 1976. 

Envolvida com o movimento estudantil pró-democracia, participou da construção do centro acadêmico de Ciências Humanas daquela Universidade e, ao se formar, foi ser professora. Em 1982, iniciou o mestrado em Ciência Política no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro(Iuperj), atual Instituto de Estudos Sociais e Políticos, da UERJ, com a dissertação "O Movimento de Favelados do Rio de Janeiro: Políticas do Estado e Lutas Sociais". Ingressou, em 1987, como pesquisadora na Casa de Oswaldo Cruz. Em 1992, começou o doutorado, também na Iuperj. Sua tese Um Sertão Chamado Brasil ganhou o prêmio de Melhor Tese de Doutorado em Sociologia no Iuperj e foi publicada em livro pela editora da instituição. 

Nísia Trindade foi chefe do departamento de pesquisa da Casa Oswaldo Cruz(1989–1991), vice-diretora (1992–1994) e diretora da unidade entre 1998 e 2005. Integrou a equipe de elaboração do projeto do Museu da Vida, inaugurado em 1999. Em 2000, recebeu a Medalha do Centenário da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Como diretora da criou o Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), em 2000.

Para Soane Galvão, a concessão do Título de Cidadã Baiana à Nísia Trindade é justificada por sua “notável contribuição” à sociedade como ministra da Saúde e presidente da Fundação Oswaldo Cruz durante o enfrentamento da pandemia da Covid-19, além de seu vínculo familiar com a Bahia. “Esses fatores combinados destacam sua dedicação incansável e habilidades de liderança, que merecem reconhecimento e honraria”, declarou a socialista, adiantando que, como primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde, Nísia Trindade tem reforçado o comprometimento com a pesquisa científica, a saúde pública e a promoção do conhecimento. “Seu histórico de liderança” na área da saúde e sua dedicação à ciência “a posicionam como uma figura inspiradora para os cidadãos baianos e brasileiros, refletindo o valor que a Bahia atribui à educação, pesquisa e saúde”, acredita Galvão.

Além disso, prosseguiu, como presidente da Fiocruz demonstrou um compromisso “inabalável” com a saúde pública, guiando o país em um momento crítico durante a pandemia. Sua atuação “exemplar” na coordenação de estratégias de prevenção, tratamento e vacinação, aliada à capacidade de comunicação e liderança, “contribuiu para a mitigação dos impactos da pandemia e a proteção da população baiana e brasileira”.

Para Galvão, a conexão familiar da Ministra com Condeúba acrescenta elemento emocional e pessoal à sua relação com o Estado. “Esse laço ancestral reforça sua identificação com a cultura e os valores baianos, bem como com as aspirações da população local”, disse. Portanto, concluiu a proponente, a concessão do título de cidadã baiana à Nísia Trindade “é um reconhecimento justo e merecido por seus serviços prestados à sociedade e sua identificação com o Estado”. Por Ascom-ALBA

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