É fato que a mulher vem ocupando novos e importantes espaços na sociedade. Contudo, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados no tocante à desigualdade entre homens e mulheres. A diferença entre os sexos diminui a passos muito lentos, gerando consequências na participação econômica e oportunidades no mercado de trabalho, no acesso à educação, saúde e na participação política.
O Brasil está entre as últimas posições em um ranking que mede a igualdade entre homens e mulheres e tem uma das maiores desigualdades de gênero da America Latina. As mulheres brasileiras estão sub-representadas no mercado de trabalho e na política, têm remuneração menor, sofrem mais assédio e estão mais vulneráveis ao desemprego.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quinto país do mundo em número de feminicídio. Embora haja avanços em relação à violência contra a mulher, especialmente após a promulgação da Lei Maria da Penha, é necessário ampliar as medidas protetivas às mulheres por meio de políticas públicas para promoção da paridade de gênero.
Já no tocante aos aspectos educacionais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres permanecem mais tempo na escola e têm maior escolaridade que os homens. Da população entre 25 e 44 anos, 21,5% das mulheres concluíram o Ensino Superior, enquanto que entre os homens o percentual é de 15,6%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário