Empoderamento feminino. É bastante provável que, com o aumento dos debates sobre diversidade e inclusão nos últimos anos, você tenha se deparado pelo menos uma vez com estas palavras. Mas você sabe, de fato, o que elas significam?
Definido pelo dicionário como a ação de “tornar poderoso”, o termo empoderamento tem a ver com o ato de conseguir domínio sobre a própria vida. Ou seja, estamos falando do ato de conquistar autonomia para a tomada de decisões e para participar ativamente de debates relevantes para si e para a sociedade.
Mas empoderar-se (ou tomar consciência sobre o próprio poder) não é um processo tão simples, especialmente quando falamos de grupos minoritários que, historicamente, encontram mais barreiras sociais na hora de conquistar esse protagonismo. É o caso das mulheres, por exemplo.
A importância do empoderamento feminino - Embora tenha avançado nos últimos anos, a presença de mulheres em cargos de liderança ainda está longe de encontrar um equilíbrio no Brasil. Mas enquanto os homens seguem dominando os ambientes corporativos, são elas que protagonizam a tomada de decisão dos chamados “trabalhos invisíveis” (e não remunerados), como o trabalho doméstico ou o cuidado com os filhos.
Além da necessidade de políticas mais inclusivas, esses dados também ajudam a reforçar a importância do empoderamento feminino para que as mulheres consigam ocupar seus espaços no mercado de trabalho e em outros âmbitos da sociedade - como nas esferas política, econômica e social.
Se as mulheres não sentirem que pertencem verdadeiramente às empresas onde trabalham, que aquele é o lugar delas, nunca vão avançar nessa pauta de diversidade. Essa é uma jornada que deve começar nelas mesmas. Muitas vezes, a mulher espera que essa mudança venha dos outros (que a sociedade e as empresas mudem os cenários e passem a enxergá-las como protagonistas), mas esse processo está dentro delas também. A mulher precisa lutar e se conectar com elas mesmas para que consigamos buscar por esse espaço.
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